Avanços nos acordos coletivos são históricos

O Sindicato dos Trabalhadores em Artefatos de Borracha de Camaçari e Simões surgiu pela necessidade de conquistar bons acordos coletivos para os trabalhadores, já que os anteriores não atendiam às reais demandas. E foram muitos os avanços e as melhorias garantidas nos processos de negociação com as empresas ano a ano. Os mais notórios são a PLR, que deu um salto para R$ 5 mil, no acordo coletivo de 2009. Esse foi um grande passo que o sindicato deu nas negociações na época. Atualmente, o benefício é de R$ 12 mil em ambas as empresas. Um ganho para a categoria, que o sindicato tem conseguido, não só manter, como ampliar ao longo dos anos.

Ainda nas cláusulas econômicas, o aumento real de salário, que hoje beira os R$ 3.200 para o teto operacional. Quando as empresas se instalaram em Camaçari – Continental em 2006 e Bridgestone em 2007 – o valor era de R$ 550 reais. Além disso, os benefícios eram quase inexistentes.

“Saímos, praticamente de zero para o patamar atual, que é bastante positivo para a categoria”, ponderou o presidente do Sindborracha, Josué da Purificação, que já está na terceira gestão à frente da entidade. Importante peça-chave na greve de 2012, Josué foi indicado pelos colegas da diretoria para assumir a presidência, em janeiro de 2013, após o falecimento de Clodoaldo naquele mesmo ano.

Firmado como entidade sindical representativa, a diretoria do Sindborracha fez uma pesquisa nas cidades da Região Metropolitana de Salvador e percebeu que não tinham representação. No intuito de expandir os direitos da categoria para esses trabalhadores, ampliou a base para Camaçari, Salvador e Região Metropolitana, em 2017. Atualmente, a base é composta por 60% dos trabalhadores do ramo na região.

Os próximos passos são estudar a estratégia para o período da data-base que se aproxima, para manter o histórico de bons acordos coletivos.

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