Conheça os deputados federais que votaram para prejudicar os trabalhadores

O Brasil tem vivido um verdadeiro retrocesso desde quando Dilma sofreu o golpe e foi tirada do governo, em 2016. Na presidência, o traidor Michel Temer aprovou o texto-base da Reforma Trabalhista e, logo depois, Bolsonaro aprovou a Reforma da Previdência. Ambos tiveram apoio de deputados e senadores que só pensam no benefício próprio e não se preocupam com os trabalhadores, verdadeira engrenagem do país.
Pior, não votaram apenas a favor dessas reformas, mas contra a classe trabalhadora, que amarga perdas impactantes às conquistas históricas. E esses parlamentares – ou a grande maioria – estão candidatos novamente nesta eleição, que acontece no próximo domingo, dia 2 de outubro.
É preciso entender o papel de cada um nesse processo eleitoral. E o eleitor é que comenda, pois o voto é um poderoso instrumento na luta pela garantia dos direitos. A escolha do candidato certo é fundamental para formar um Congresso Nacional que defenda a classe, quem está ao lado do trabalhador brasileiro.
Então, preste bem atenção na hora de votar, para não eleger quem joga contra. Escolha bem quem vai te representar, grave seu número ou leve anotado em um papel, para não errar. Dê preferência àqueles que você já conheça o histórico. Pesquise antes o que eles já fizeram e o que prometem fazer caso sejam eleitos. Observe como é o posicionamento deles diante das demandas dos trabalhadores.
Os números que você está prestes a apertar na urna eletrônica – que é 100% segura e não é conectada à rede de internet – pode mudar a história do país. O voto é secreto, mas obrigatório para pessoas entre 18 e 69 anos.

ESSES AÍ DAS FOTOS TÊM HISTÓRICO DE VOTAÇÃO CONTRA OS TRABALHADORES. Você não quer que eles continuem decidindo por você, não é mesmo?

Trabalhadores discutem desafios da política industrial do país

Depois dos encontros regionais, ocorridos na última sexta-feira (16) em oito estados do país (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro), os trabalhadores levam os resultados dos debates para o Seminário Nacional Futuro da Indústria – Desafios da Política Industrial. A etapa nacional acontece nesta terça (20), em São Paulo, como encerramento do ciclo de atividades. Participam representantes de diversos segmentos, como alimentação, bebida, borracha, minério, química, entre outros, incluindo o Sindpetro.
Na oportunidade, o presidente do Sindborracha, Josué Pereira – que esteve presente no seminário realizado na sede do Sindiquímica, em Salvador, ao lado dos dos diretores Marcos Vinícius se Souza e Emerson da Silva – destacou a necessidade de políticas públicas de incentivo à geração de emprego, principalmente agora nesse momento difícil da economia que o país atravessa. De acordo com Josué, que também é diretor Nordeste da CNQ – um dos organizadores do seminário – o documento construído durante os debates vais er entregue ao candidato ao governo do estado. No texto, os trabalhadores apontaram questões como melhores condições de trabalho, geração de renda, melhoria de vida, salário digno e educação.
“Precisamos de programação de geração de emprego, como a captação de novas empresas para Camaçari e Região Metropolitana de Salvador. Para isso, temos que ter representantes dos trabalhadores não só no governo, mas no Congresso, na Assembleia Legislativa e na Presidência da República”, reforçou o presidente do Sindborracha.

600 mil indústrias fecharam em quatro meses no Brasil

A medida eleitoreira de reduzir os preços dos combustíveis pelo menos até 2 de outubro segurou a escalada da inflação, apesar de não ter derrubado os preços dos alimentos, mas isso não significa que a economia está “bombando”, como vem dizendo a equipe de Jair Bolsonaro (PL). E são as estatísticas oficiais que provam que o governo não está falando a verdade, segundo análises de especialistas da área econômica.
Se por um lado o nível de emprego sobe, por outro, a maioria é sem carteira assinada, e os salários estão cada vez mais baixos. As famílias estão cada vez mais endividadas; e as grandes empresas e indústrias capazes de gerar bons empregos, com direitos, estão fechando, com multinacionais saindo do Brasil.
Os dados do Ministério da Economia apontam uma onda de redução no número de aberturas de empresas e avanço nos casos de fechamento neste ano. Entre maio e agosto, o balanço apontou para o fechamento de mais de 600 mil indústrias. A quantidade é cerca de 10% maior do que o registrado no quadrimestre anterior e quase 25% superior ao patamar do mesmo período no ano passado.
O movimento já vinha acontecendo desde 2020, ano em que perdemos 2.865 empresas do setor, de acordo com cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em julho passado.
A fragilidade da economia do país também pode ser constatada pelo número de empresas abertas por microempreendedores individuais, em 2021 – correspondentes a 78,48% do total. Ou seja, nos últimos três anos, a economia vem cambaleando e sem perspectiva de ajudar a melhorar a vida dos brasileiros.

Análise
Professor de Economia da Unicamp, Marcio Pochmann explica que o problema do Brasil atualmente é o fim de uma política industrial que havia sido incrementada nos últimos anos, preterida pelo atual governo em favor do agronegócio para exportação.
“É uma economia voltada para a exportação e o mercado de consumo interno é voltado para bens de consumo não duráveis; o restante vem por importação”, diz o economista.
O que acontece, prossegue, é que, de um lado, já estamos há um bom tempo sem crescimento; a economia vive um quadro de estagnação com inflação alta e, o governo estimula o consumo por meio por programas sociais.
E dada a dimensão da pobreza, acrescenta o economista, esses recursos vão para bens de consumo não duráveis, como alimentação, vestuário, calçado, aluguel, pagar dívidas. ”Essas iniciativas são artificiais, de não consumo de bens duráveis, como automóveis, casas, produtos com valores maior do que o salários”, diz o professor.
“Na verdade, os pobres são intermediários por receber essa transferência de renda, que é positiva, mas transfere para quem tem poder de mercado por causa da inflação como os bancos, quando estão endividados”, afirma Pochmann.

Desindustrialização é opção de governo
A exportação de produtos primários perdura no Brasil por mais de quatro séculos e a desindustrialização é a ponta do iceberg da instabilidade econômica do país; com a desestruturação do sistema produtivo, que era complexo, diversificado e integrado, que praticamente não se produz mais aqui, analisa o economista.
“O Brasil está se especializando em exportar serviços primários. A nossa competitividade está dada pelo baixo custo do trabalho e abundância dos recursos naturais, não é tecnológico. Desde 1990, fomos perdendo capacidade de competir no exterior, por juros altos e a própria valorização cambial”, diz.
“Os governos do PT reagiram a isso, construíram convergência entre a tecnologia, a ciência e o sistema produtivo; quando isso estava maturando, houve rompimento com o golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, e o Brasil voltou a 100 anos, para a década de 1920, em ser exportador de bens primários”, completa Marcio Pochmann.

Baixos salários impedem consumo de bens duráveis
O economista acredita que o Brasil fez uma escolha na divisão internacional do trabalho; optou por uma economia de baixos salários, inclusive, com o governo atual acabando com a Política de Valorização do Salário Mínimo, que, durante os governos do PT, foi reajustado acima da inflação, com ganho real de 74,33%.
Para Pochmann, a Reforma Trabalhista, em 2017, consolidou e legalizou o que já estava em curso, após o golpe em 2016.
“Com salários mais altos, é possível melhorar o bem estar da população de baixa renda, permitindo que empresas grandes não fechem por não ter demanda na produção”, diz Pochmann.
O economista também credita à Reforma da Previdência, aprovada em 2019 na gestão Bolsonaro, a impossibilidade de que os ocupados de hoje se aposentem. A Lei Geral de Terceirização, opor sua vez, liberou a selvageria no mercado, derrubando ainda mais o poder de compra das famílias e, portanto, a capacidade de consumo de bens duráveis.
Para um futuro com maior industrialização, melhores salários e retomada da economia, o economista diz que sua velocidade se dará pela capacidade política de colocar essas ações em movimento.
“Pode demorar mais porque essa situação favorece alguns setores, como o agronegócio e o mercado financeiro e até do exterior. Por isso, é preciso a construção de uma maioria política que defenda o crescimento com distribuição de renda e fortalecimento do emprego”, conclui.

Redação CNQ

Produção de veículos cresce 8,7% em agosto

A produção de veículos aumentou 8,7% em agosto na comparação com julho, ao alcançar 238 mil unidades ante 219 mil do mês anterior. Na comparação com agosto do ano passado, a expansão foi de 43,9%. No acumulado do ano a produção chegou a 1.478,6 mil unidades, 4,7% a mais do que o registrado no mesmo período de 2021. Os dados foram divulgados hoje (9), em São Paulo, pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

“Em agosto, pela primeira vez em um ano e meio, conseguimos operar sem nenhuma fábrica completamente parada. O fluxo de semicondutores finalmente começa a melhorar, embora ainda estejamos passando por um período de restrições de oferta”, disse o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite.

As vendas de veículos novos tiveram elevação de 14,6% em agosto na comparação com julho. No oitavo mês do ano foram licenciados 208,6 mil veículos, ante 182 mil de julho. Foi a primeira vez no ano que esse indicador superou a barreira das 200 mil unidades.

A média diária de 9,1 mil emplacamentos também foi a melhor do ano. Quando comparado com agosto do ano passado, o crescimento foi de 20,7%. Segundo o balanço mensal, de janeiro a agosto de 2022 foram comercializadas 1.308,6 mil unidades, o que representa queda de 8,0% ante o mesmo período de 2021.

Exportações em alta
Os dados mostram, ainda, que as exportações de veículos tiveram alta de 11,7% em agosto, com a comercialização de 46,8 mil veículos contra as 41,9 mil de julho. Na comparação com agosto de 2021, houve aumento de 58,9% nas exportações. No acumulado do ano tem-se elevação de 32,2%, ao alcançar 335 mil veículos.

As vendas de máquinas autopropulsadas vêm num patamar elevado. Em julho (último dado apurado) foram 9.130 unidades comercializadas, ligeira queda de 3,4% sobre junho, mas com alta de 16,4% sobre julho de 2021.

No acumulado do ano, o total de 59 mil máquinas agrícolas e rodoviárias vendidas supera em 26,5% o volume dos primeiros sete meses de 2021. Destaque para as máquinas rodoviárias, que, em junho e julho, tiveram os melhores resultados da história, em consequência dos elevados investimentos em infraestrutura.

Fonte: Agência Brasil

Exportações de veículos superam o patamar pré-pandemia

As exportações de veículos seguem em alta. De acordo com o balanço da Anfavea, divulgado na sexta-feira, 9, até agosto foram embarcados 335 mil unidades, resultado que representa alta de 32% sobre o volume exportado nos oito meses do ano passado. O volume, inclusive, supera o total exportado em 2019, quando foram embarcadas 324 mil unidades.

Do total exportado, 316 mil unidades correspondem aos veículos leves, alta de 34% sobre o volume embarcado no janeiro-agosto de 2021. O volume de automóveis (22 mil unidades) foi 34% maior na mesma base de comparação, e o de comerciais leves (46,2 mil unidades) cresceu 32%.

Já os embarques de caminhões made in Brazil aumentou 5,5%, somando 15,5 mil unidades. O maior volume foi o de modelos pesados, 8,5 mil unidades, o que representou crescimento de 21% ante as exportações de pesados realizadas nos oito meses do ano passado. As exportações de ônibus somaram até agosto 3,3 mil unidades, um crescimento de 29%.

Apenas em agosto, as exportações totais chegaram a 46,7 mil unidades, o que significa uma alta de 11% sobre julho e alta de 59% sobre agosto do ano passado.

Redação Automotive Business

Foto Shutterstock

Desgoverno: Brasil cai três posições no ranking do IDH

Divulgado nesta quinta-feira (8), o Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento aponta que o Brasil caiu três posições no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), ocupando o 87º lugar do ranking. O resultado leva em consideração os dados de 2021 referentes à expectativa de vida ao nascer, escolaridade e renda de 191 países analisados. Com a atual posição, o Brasil fica atrás de nações vizinhas como Chile, Argentina e Uruguai, e à frente de Peru e Colômbia. Entre os países que lideram o ranking estão Suíça, Noruega e Islândia.
“O desenvolvimento humano voltou aos níveis de 2016, revertendo parte expressiva do progresso rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A reversão é quase universal, pois mais de 90% dos países registraram declínio na pontuação do IDH em 2020 ou 2021, e mais de 40% caíram nos dois anos, sinalizando que a crise ainda está se aprofundando em muitos deles”, destaca o relatório. Esta é a primeira vez, em 32 anos, que o IDH caiu globalmente por dois anos consecutivos.


Redação Alô Alô Bahia

Foto George Campos / USP Imagens

Conheça os deputados que votaram para prejudicar os trabalhadores

O Brasil tem vivido um verdadeiro retrocesso desde quando Dilma sofreu o golpe e foi tirada do governo. Michel Temer aprovou a Reforma Trabalhista e, logo depois, Bolsonaro aprovou a Reforma da Previdência. Ambos tiveram apoio de deputados que só pensam no benefício próprio e não se preocupam com os trabalhadores, verdadeira engrenagem do país.
Pior, não votaram apenas a favor das reformas, mas contra a classe trabalhadora, que amarga perdas impactantes às conquistas históricas. E eles estão candidatos novamente nesta eleição, que acontece no próximo dia 2 de outubro. Então, preste bem atenção na hora de votar, para não eleger quem joga contra. Precisamos colocar no Congresso quem está ao lado do trabalhador brasileiro. Esses das fotos são quem vota contra.

Sindborracha destaca a importância de a Bridgestone valorizar mão de obra durante ampliação

A manhã desta terça-feira (06) foi marcada pelo anúncio do investimento de R$ 270 milhões na fábrica da Bridgestone em Camaçari. Somado ao que já foi destinado à unidade em 2021, o investimento chega perto de R$ 1 bilhão. O documento foi assinado pelo governador Rui Costa na última segunda (5), reforçando que a Bahia segue no caminho certo, atraindo cada vez mais empresas e gerando oportunidades aos trabalhadores.
Com a proposta de mais tecnologia de ponta e sustentabilidade, a unidade baiana vai produzir 5 milhões de pneus de passeio por ano, a partir de 2025. A ampliação prevê 126 novos empregos diretos, além dos 1,3 mil existentes atualmente.
A diretoria da Bridgestone agradeceu a boa relação com o Sindborracha e a luta constante por melhorias. De acordo com a empresa, sem esse relacionamento não seria possível trazer um investimento tão expressivo para o estado. Presente, a direção do Sindicato parabenizou a empresa pela iniciativa junto ao governo. A ação vai demonstra esforço contrário ao que tem acontecido com a economia do país pós pandemia.
Josué Pereira, presidente do Sindicato, aproveitou para reforçar a importância de a Bridgestone proporcionar promoções internas, priorizando a mão de obra qualificada da casa para os novos cargos de chefia que vão surgir com as mudanças, bem como empregar camaçarienses no chão de fábrica.

Brasil tem novo recorde de pedidos de demissão no último ano

O Brasil teve, nos últimos 12 meses, 6,467 milhões de pedidos de demissão entre os trabalhadores com carteira assinada. Este é o novo recorde, mesmo com o desemprego ainda em nível elevado e a dificuldade para voltar ao mercado de trabalho. O dado equivale a 32,4% do total de desligamentos de trabalhadores no período (19,984 milhões). Ou seja, um de cada três desligamentos foi iniciativa do trabalhador.

O levantamento é com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). O recorde leva em conta o período a partir de janeiro de 2012, início da série histórica do Caged com a metodologia atual de contagem de vagas.

Em relação a julho de 2021, quando foram registradas cerca de 4,539 milhões de demissões, houve um avanço de 42,5% no número dentro do acumulado de 12 meses.

Bahia

No mês de julho, o número de pedidos de demissão registrados no estado foi de 12.876 e um total de 50.925 desligamentos. No acumulado de 12 meses, considerando até junho, 138.302 baianos pediram demissão e, ao todo, 706.818 foram desligados.

Áreas

Entre os setores nos quais foram registrados mais pedidos de demissão, estão alojamento e alimentação. Os setores de Atividades Administrativas e Serviços Complementares; Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas; Informação e Comunicação vêm em seguida na maior proporção de pedidos de demissão dentro do total de vagas. Isso revela que o movimento é maior entre profissionais mais qualificados e de setores mais aquecidos.

Com informações do G1/Bahia.ba