Segurança no trabalho tem que ser prioridade

O Dia Nacional da Prevenção ao Acidente de Trabalho é celebrado em 27 de julho, transcorrido, na última quarta-feira. O marco, oficializado em 1972, incentiva a reflexão sobre a necessidade de impor mudanças comportamentais, com medidas efetivas de proteção ao trabalhador. O objetivo das campanhas sobre o tema é promover um ambiente de trabalho mais seguro e com práticas saudáveis, em todos os setores produtivos da sociedade.

De acordo com o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, o Brasil está entre os líderes ranking de países com maior número de acidentes e mortes por acidente de trabalho. Não é à toa que o serviço de medicina e segurança do trabalho em empresas com mais de 100 funcionários é obrigatório.

O Observatório ainda revelou que, somente em 2020, foram registrados cerca de 47 mil acidentes de trabalho por pessoas com vínculo regular. Em 2021, o país registrou 2,5 mil óbitos e 571,8 mil Comunicações de Acidente de Trabalho (CAT). Números 30% maiores em relação ao ano anterior. Os índices dispararam, principalmente, após o fim do Ministério do Trabalho e seus órgãos de fiscalização, quando os sindicatos também perderam o protagonismo.

O tema tem sido pauta recorrente entre as categorias de trabalhadores, inclusive no Sindborracha de Camaçari, Salvador e Região Metropolitana. No último dia 13 de junho, por exemplo, ocorreu um grave acidente envolvendo dois prestadores de serviço terceirizados na Continental. Os dois homens foram atingidos por um jato de vapor em altíssima temperatura e ficaram hospitalizados em um centro de tratamento especializado.

Diante do ocorrido, a direção do sindicato se reuniu com os funcionários na porta da fábrica para alerta sobre a necessidade de ter segurança no trabalho e cumprir todos os protocolos. Além disso, cobraram da empresa melhores condições de trabalho para todos.

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