Bridgestone investe em empresa que criou tecnologia para monitorar desgaste de pneus

A Bridgestone anunciou que investirá na Tyrata, empresa de gerenciamento de sensores e dados de pneus. A companhia chamou atenção ao desenvolver uma solução automatizada para medir a banda de rodagem dos pneus, sendo capaz de coletar dados de desgaste e armazenar informações de análises na nuvem.

“Nossa parceria com a Tyrata vai reforçar e ampliar nosso portfólio de soluções de gerenciamento de pneus para frotas de todos os tamanhos, conforme avançamos rumo a uma mobilidade mais segura, eficiente e sustentável. Com a tecnologia, mais frotas terão a oportunidade de otimizar todo o seu programa, aumentando a segurança e reduzindo a pegada ecológica”, afirmou Brian Goldstine, presidente de Soluções de Mobilidade da Bridgestone Americas.

A tecnologia IntelliTread da Tyrata substitui a verificação manual feita em pátios de estacionamento por um sistema tipo “drive-over”, que funciona por meio de sensores resistentes ao clima e à poeira. Além da maior facilidade de instalação, a novidade garante medições mais precisas da profundidade das ranhuras da banda de rodagem.

Maior vida útil

O sistema também detecta padrões de desgaste irregular nas frotas, ajudando a determinar a duração de cada pneu, diminuir os custos operacionais e garantir maior segurança nas operações.

As informações oferecidas pela plataforma IntelliTread Tyrata.io serão aproveitadas pela Bridgestone para maximizar a vida útil dos pneus das frotas, reduzir o tempo de inatividade e promover práticas recomendadas para seu desempenho sustentável.

“O investimento da Bridgestone representa um marco muito significativo na validação da tecnologia e do modelo de negócios da Tyrata. Estamos felizes por trabalhar com eles e por ter acesso a um dos maiores canais de frotas do mundo”, concluiu Jesko von Windheim, CEO da Tyrata, Inc.

Fonte: automotivebusiness.com.br

Financiamento de veículos tem queda no primeiro trimestre

Mais um segmento do setor automotivo amarga retração nos números. Desta vez foi o mercado de financiamento veicular, que até registrou bom desempenho em março na comparação com fevereiro, mas que, no acumulado do ano, apresenta balanço de queda.

Segundo levantamento da consultoria B3, no primeiro trimestre as vendas a crédito somaram 1,2 milhão de unidades. O desempenho representa recuo de 9,2% em relação ao mesmo período do ano passado – equivalente a 129 mil unidades financiadas a menos.

O número inclui automóveis de passeio, comerciais leves, motocicletas e veículos pesados, novos e usados. As vendas financiadas de veículos em março de 2022 somaram 468 mil unidades. Na comparação com fevereiro, o volume foi 15% superior, o que é justificado pelo número de dias úteis a mais. Porém, o desempenho em relação a março de 2021 também representa queda, de 5,5%.

Motos se destacam mais uma vez

O setor de motocicletas, contudo, vai na direção contrária. Com 103 mil unidades financiadas ao longo do mês, o segmento de duas rodas anotou crescimento de 25,3% em relação a março de 2021. Na comparação com o mês de fevereiro de 2022, o aumento das vendas de motos a crédito foi de 42,4%.

As categorias de pesados e carros de passeio foram as que apresentaram maior queda. O financiamento de veículos pesados caiu 17,6% em comparação a março do ano anterior. Já os leves tiveram redução de 11% em comparação ao mesmo mês do ano passado. Efeito principalmente da queda nas vendas de veículos 0 km.

“No mês de março vimos a continuidade do cenário que já se apresenta há algum tempo, com o recuo nos financiamentos, principalmente de autos leves novos, reflexo da queda nas vendas de veículos”, observa Tatiana Masumoto Costa, superintendente de Planejamento da B3.

Para a executiva, o cenário demonstra ainda um clima de expectativa e cautela. “Quando comparamos aos meses diretamente anteriores, o comportamento do mercado se mantém, de certa forma, estável, sem que percebamos uma melhora da demanda por parte do consumidor”, diz.

Fonte: automotivebusiness.com.br

Para OMS, não é hora de baixar guarda do controle da pandemia de Covid

A Covid-19 continua sendo um grande perigo para a saúde pública e não é hora de os países baixarem a guarda na vigilância, na testagem, nas medidas sanitárias e, muito menos, na vacinação de suas populações.

O alerta veio de um comitê da OMS (Organização Mundial da Saúde) e foi divulgado na última quarta (13), em Genebra. Para a agência, a pandemia continua a afetar negativamente a saúde das populações em todo o mundo, e representa um risco contínuo de disseminação internacional.

O comitê reforçou que os números menores de casos e mortes por Covid-19 não significam necessariamente um “risco menor” da doença, uma vez que o vírus continua a evoluir é não é possível se dar ao luxo de ignorar essas mutações.

Na semana passada, houve o menor número de mortes por Covid-19 no mundo, desde os primeiros dias da pandemia. A queda nos casos de óbitos e infecções favoreceram o anúncio das novas medidas pelo governo brasileiro, divulgadas neste domingo (16).

No entanto, alguns países da Europa e da Ásia ainda enfrentam altos picos da doença, pressionando os hospitais. A Coreia do Sul lidera o mundo no número médio diário de novos casos, com mais de 182 mil novas infecções por dia.

Xangai vive o pior surto de Covid da China desde o início da pandemia. Países como França, Alemanha, Reino Unido e Bélgica também viram os números aumentarem.

Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da OMS, a capacidade de monitorar tendências do comportamento da pandemia está comprometida porque a testagem foi significadamente reduzida em vários países.

Testagem e sequenciamento genéticos são vitais para que novas variantes sejam rastreadas e identificadas. Atualmente, a OMS acompanha várias sub-linhagens da ômicron, incluindo a BA.2, a BA.4 e a BA.5 e outra recombinante detectada composta por BA.1 e BA.2.

No Brasil, a subvariante BA.2 já é majoritária entre os casos de Covid no Brasil, representando quase 70% das amostras analisadas, segundo dados do ITPS (Instituto Todos pela Saúde)

As últimas sublinhagens BA.4. e BA.5 foram relatadas em vários países, incluindo a África do Sul e alguns países europeus. Até agora, porém, essas mutações não se traduziram em aumento de casos e de mortes.

Mas, para o diretor der emergência da OMS, Michael Ryan, à medida que o vírus continue a evoluir, o mundo “não pode simplesmente perdê-lo de vista”

Bahia contabiliza 531 casos ativos de Covid-19 e um óbito neste domingo (17)

Bahia tem 86% dos leitos de UTI pediátrica ocupados neste domingo (17)

EUA têm leve alta de casos de Covid gerada por subvariante

“Seria muito míope neste momento supor que números mais baixos de casos significam riscos absolutamente mais baixos. Temos o prazer de ver mortes caindo, mas esse vírus já nos surpreendeu antes, já nos pegou desprevenidos antes.”

A principal cientista da OMS, Soumiya Swaminathan, alertou que sublinhagens e novas recombinantes continuarão a aparecer, e o mundo deve continuar investindo em ferramentas aprimoradas, como novas vacinas.

“Temos que estar preparados para a possibilidade de que esse vírus possa mudar tanto que possa escapar da imunidade existente”, destacou.

Tedros também enfatizou que o coronavírus continua mortal, especialmente para os desprotegidos e não vacinados que não têm acesso a cuidados de saúde e antivirais.

Um levantamento recente da OMS mostra que 21 países não vacinaram nem 10% de suas populações

Cerca 64,8% da população mundial receberam pelo menos uma dose de uma vacina contra Covid

“A situação está longe de terminar no que diz respeito à pandemia de Covid-19. A circulação do vírus ainda é muito ativa, a mortalidade continua alta e o vírus está evoluindo de maneira imprevisível”, afirmou.

Para especialistas, a pandemia é um fenômeno mundial, portanto não cabe a um país isoladamente decretar seu fim. Assim, os protocolos sanitários devem continua sendo respeitados por todos.

Redação BNews

Foto Marcos de Paula

PT, PCdoB e PV oficializam Federação ‘Brasil da Esperança’

As direções nacionais do PT, PCdoB e PV registraram, nesta segunda-feira (18), o estatuto e o programa da Federação Brasil da Esperança (FE Brasil). O anúncio foi feito em nota assinada pelos presidentes dos três partidos: Gleisi Hoffmann (PT), Luciana Santos (PCdoB) e José Luís Penna (PV). Os documentos foram aprovados em reunião realizada neste domingo (17).

Por meio de uma nota, o PT explica que “a Assembleia Geral da Federação, órgão máximo de deliberação, será composta por 60 membros, sendo 9 vagas distribuídas igualmente (3 por partido) e 51 distribuídas na proporção dos votos obtidos por cada partido nas eleições para a Câmara dos Deputados de 2018”.

As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria de três quartos de seus membros. Na composição da Assembleia Geral, cada partido terá de indicar no mínimo 30% de mulheres e no mínimo 20% respeitando o critério étnico-racial.

A Comissão Executiva Nacional da Federação terá 18 membros. Os presidentes de cada um dos partidos são membros natos da comissão e as outras 15 vagas seguirão à proporção dos votos obtidos na eleição para a Câmara de 2018.

A primeira presidenta da FE Brasil será a deputada Gleisi Hoffmann (PT); a primeira vice-presidenta, Luciana Santos (PCdoB), e o segundo vice, José Luís Penna (PV). O mandato é de um ano, com rodízio entre os presidentes de cada um dos partidos, podendo haver recondução por decisão unânime.

Redação Bahia.ba

Foto: Ricardo Stuckert/Ascom/Lula

“Loucura é deixar um brasileiro dormir debaixo da ponte”, diz Lula

Em encontro com trabalhadores e lideranças de centrais sindicais na última quinta-feira (14), o ex-presidente criticou os retrocessos por que passa o Brasil e lembrou a contratação de quase 5 milhões de casas pelo programa Minha Casa Minha Vida, durante os governos petistas. Lula defendeu que a moradia para pessoas de baixa renda, que precisam escolher entre pagar aluguel ou comer seja subsidiada. O ex-presidente disse que políticas como essa não podem ser consideradas gasto nem loucura.

“É importante ter em conta que o pobre que ganha um salário mínimo não pode pagar uma prestação de casa. Ele vai ter que escolher: ou ele mora e não come ou ele come e não mora. Pelo amor de Deus, não digam que isso é gasto, que isso é loucura. Loucura é deixar um brasileiro dormir debaixo da ponte de São Paulo com estão dormindo hoje mulheres, homens e crianças”, disse, pontuando também que negar moradia e outros direitos aos mais pobres é desrespeitar o que está escrito na Constituição, na Bíblia e na Declaração dos Direitos Humanos.

Ao criticar os retrocessos por que passa o Brasil, o ex-presidente disse que a soberania foi destruída. Para ele, é preciso cuidar do povo, da qualidade de vida e da qualidade da renda. “Uma nação tem que ser soberana não apenas para tomar conta das suas fronteiras, não apenas para ser respeitada por outros países, mas para, sobretudo, cuidar do seu povo porquê a maior fotografia da soberania de um país é a qualidade de vida daquele país, é a qualidade salarial daquele país”.

Ao lado do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, cujo nome foi aprovado pelo diretório do PT para ser vice na chapa que disputará as eleições deste ano, Lula disse não ser possível falar em soberania num país que, com tantas potencialidades, ainda tenha pessoas com fome ou com insuficiência alimentar.

“Como é possível falar em soberania num país que é o terceiro maior produtor de alimento e termos 116 milhões de pessoas com algum problema de insuficiência alimentar e 19 milhões de pessoas passando fome? Um país que é o maior produtor de proteína animal e pessoas ficarem procurando carcaça de frango ou osso? Como é possível falar em soberania num país que não cuida da qualidade de educação dos seus jovens, em que o salário mínimo não tem aumento real há muitos anos?”

O ex-presidente afirmou que, num eventual novo governo, juntará trabalhadores e empresários para discutir os rumos do país e que, ao fim de quatro anos, o Brasil não viverá como hoje com o aumento da pobreza e tantas pessoas nas ruas sem ter onde morar.

Vendas de pneus começam 2022 em baixa

O segmento de pneus ainda está à espera de uma retomada nas vendas. Levantamento da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip) com os números de janeiro mostram que o mercado registrou queda de 5,5% na comercialização de pneus no país na comparação com o mesmo mês de 2021.

Segundo os dados da entidade, foram 4,33 milhões de pneus negociados em janeiro de 2022. O número é até 4,3% maior que o de dezembro de 2021, quando foram vendidas aproximadamente 4,16 milhões de unidades. Contudo, o último mês foi o pior do ano pasado em termos de volume e retração.

Desempenho abaixo da pré-pandemia

Além disso, o desempenho de janeiro de 2022 ficou abaixo não só na comparação com o mesmo período de 2021, como também em relação ao mês de referência de 2020. Naquele janeiro pré-pandemia, o número de vendas do setor de pneumáticos registrou mais de 4,37 milhões de unidades – queda de 1% na comparação janeiro 2020-22.

“Em janeiro, o número do mercado como um todo mostra que a nossa previsão para 2022 é de um ano sem crescimento em relação aos anos pré-pandemia, previsão que infelizmente está correta”, reconhece Klaus Müller, presidente executivo da Anip.

Motos puxaram queda do setor

O segmento que mais puxou a queda do setor foi o de motocicletas: 20,4% menos que em janeiro de 2021. A categoria de pneus para veículos de passeio também teve recuo de 3,5% na comparação com os dois períodos. O resultado só não foi pior graças ao segmento de carga, que apontou aumento de 10,1% ante janeiro do ano passado.

Apesar disso, em 2021 o mercado registrou crescimento no acumulado de vendas de pneus. Foram mais de 56,74 milhões de unidades negociadas no ano passado, o que significou um aumento de 9,5% em relação às 51,79 milhões de unidades entregues em 2020.

Fonte: automotivebusiness.com.br

Em intercâmbio sindical, presidente do Sindborracha visita a Argentina

Na última terça-feira (12), Josué Pereira, presidente do Sindborracha de Camaçari, visitou a planta da Bridgestone na Argentina, junto com Márcio Ferreira, presidente do Sintrabor de São Paulo. Eles participaram da assembleia que o sindicato local realizou com os trabalhadores da fábrica.
Na quarta, os presidentes foram convidados para a assembleia geral anual da categoria, que debateu a pauta do acordo coletivo.
A visita faz parte do programa
Intercâmbio Sindical, que tem o objetivo de criar uma relação e estreitar os laços entre os sindicatos do setor de pneumáticos do Brasil e da Argentina.
Na oportunidade, Josué aproveitou para conhecer a realidade dos trabalhadores de artefatos de borracha argentinos e destacou a necessidade de unidade da classe trabalhadora para garantir os direitos.
No país vizinho, tem unidades da
Pirelli, Bridgestone e Fate, além de pequenas empresas de artefatos de borracha.

Vacinação contra Covid-19 está suspensa até segunda-feira em Camaçari

A Secretaria de Saúde de Camaçari (sesau) suspendeu a vacinação contra Covid-19 nesta quinta-feira (140, devido ao ponto facultativo decretado pela prefeitura, em decorrência do feriado da Semana Santa. A secretaria antecipou a aplicação da segunda, terceira e quarta doses para terça (12) e quarta (13), para as pessoas aprazadas entre os dias 14 e 17 de abril. Quem não conseguiu ir aos postos nas datas pode procurar as unidades de saúde a partir da próxima segunda-feira (18), quando a vacinação será retomada normalmente.

Fonte: Destaque 1

Foto: Jean Victor

PT sugere revogar reforma trabalhista e reforça polêmica na campanha de Lula

O Partido dos Trabalhadores irá propor a revogação da reforma trabalhista no programa da federação partidária que formará com PV e PC do B, embora o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reconheça entraves para a iniciativa.

O tema foi debatido na reunião do diretório nacional da sigla nesta quarta-feira (13), que também aprovou, por 68 votos a 16, a indicação do nome do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) para compor a chapa de Lula como vice-presidente.

Um documento preliminar indicava o termo “revisão” da reforma trabalhista, que foi alterado após as discussões no encontro desta quarta. A opção pela palavra “revogação” teve apoio de todas as correntes do partido, inclusive a de Lula.

Prevaleceu a avaliação de que a reforma trabalhista foi nociva em quase sua totalidade e que o termo revisão suavizava a intenção de retomada de direitos dos trabalhadores. Com isso, foi aprovada uma emenda em substituição à expressão originalmente usada

O novo texto ainda será submetido à aprovação das demais legendas. Esse movimento pode ser entendido como um passo além das declarações do próprio Lula.

No começo do ano, publicações nas redes sociais de Lula e da presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), a favor da “contrarreforma” em implementação na Espanha causaram reação no setor empresarial.

Depois disso, interlocutores do ex-presidente se apressaram a explicar que não se tratava de uma revogação integral da reforma aprovada durante o governo de Michel Temer (MDB), mas, sim, a revisão de alguns itens

Em entrevistas, Lula tem afirmado que pretende retomar direitos que foram extintos. O petista também tem dito que é a favor da valorização do papel dos sindicatos e de uma legislação que inclua trabalhadores de aplicativos.

Em reunião com dirigentes da CUT (Central Única dos Trabalhadores) no começo deste mês, Lula recomendou que os sindicalistas apresentem suas propostas à luz de um novo cenário. O ex-presidente reafirmou ser contra o imposto sindical.

“Embora eu tenha dito que a gente vai tentar mudar e destruir a reforma que eles fizeram, não queremos a volta ao passado”, disse o ex-presidente, acrescentando que as centrais “terão que dizer qual é o novo que a gente deseja”.

Líder nas pesquisas eleitorais, Lula tem usado ainda como exemplo a “contrarreforma” em implementação na Espanha —ele inclusive debateu o tema com integrantes do governo espanhol.

“O PT defende uma nova proposta de reforma trabalhista que seja mais moderna, inclusiva e que resgate os direitos históricos dos trabalhadores. E por isso a revogação. Hoje, temos outros agentes no mundo do trabalho que surgiram com as novas tecnologias”, diz Jilmar Tatto, secretário de comunicação do PT e membro do diretório nacional.

A esquerda petista tentou, sem sucesso, incluir na carta a revogação do artigo 142 da Constituição, que trata do papel das Forças Armadas na República.

Apoiadores extremistas do presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmam que esse trecho da Carta dá respaldo para uma eventual intervenção militar, tese repudiada por instituições como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e a Câmara dos Deputados. O próprio Bolsonaro já fez diversas menções ao artigo.

Uma delas foi durante reunião ministerial de abril de 2020. “Todo mundo quer cumprir o artigo 142. E, havendo necessidade, qualquer dos Poderes pode, né? Pedir às Forças Armadas que intervenham para reestabelecer a ordem no Brasil”, disse ele na ocasião, ao rebater críticas a sua presença em atos com apoiadores da intervenção.

Questionado sobre a decisão de não incluir a revogação do artigo na carta programática, o deputado federal José Guimarães (CE) diz que a legenda fez “o trabalho completo e o partido aprovou o que tinha que ser aprovado”.

Outra proposta que ficou fora da carta foi a convocação de uma assembleia nacional constituinte no caso da eleição do ex-presidente Lula, embora o partido já tivesse feito uma deliberação nesse sentido.

Redação BNews

Caixa libera consulta ao saque extraordinário do FGTS

Os trabalhadores já podem conferir se têm direito ao saque extraordinário de até mil reais do FGTS, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e a data que vai poder sacar o dinheiro.

Os primeiros a serem beneficiados são os nascidos em janeiro, que terão os recursos liberados no dia 20 de abril. O calendário vai até 15 de junho para os nascidos em dezembro.

Segundo a Caixa, cerca de 30 bilhões de reais serão liberados para cerca de 42 milhões de trabalhadores com direito ao saque.

A novidade é a nova versão do aplicativo do FGTS, lançada nesta sexta-feira (8), onde poderá ser consultado o valor a ser creditado e  a data de crédito na Conta Poupança Social Digital. O trabalhador poderá informar, ainda,   que não quer receber. Neste caso, o débito não vai ser realizado na conta do FGTS. Aliás, essa solicitação também pode ser feita no aplicativo. Também  poderá  ser feita a alteração cadastral para criação de conta poupança digital.

A consulta do saldo continua sendo realizada no site fgts.caixa.gov.br, nas agências da Caixa e por SMS. No site, o trabalhado  pode saber se tem direito ao Saque Extraordinário; e consultar a data de crédito na Conta Poupança Social Digital..

Se a conta não for movimentada até 15 de dezembro deste ano, a devolução dos valores devidamente corrigidos será automática.

Agência Brasil

Foto Marcelo Casal Jr – Agência Brasil