Pirelli adicionará centro de tecnologia em fábrica de pneus no México

A Pirelli & C. SpA está investindo US$ 15 milhões (R$ 75 milhões) em um novo centro de tecnologia e digitalização em sua fábrica de pneus em Silao, Guanajuato, informou a fabricante de pneus em 3 de maio.

O investimento, nos próximos dois anos, envolverá a introdução de tecnologias para apoiar as tendências futuras de mobilidade, incluindo pneus elétricos, sustentáveis e conectados.

Abrangendo 6.680 metros quadrados, a instalação contará com unidades para modelagem virtual, teste, digitalização e “especialidades”, como tecnologias de aplicação robótica.

O novo projeto segue o anúncio da Pirelli no ano passado de que estava investindo R$ 180 milhões em Silao para aumentar a capacidade de produção de 6,6 milhões de unidades por ano para 7,2 milhões.

Inaugurada em 2012, a fábrica de Silao fabrica pneus de alta e ultra alta performance, atualmente dedicados ao mercado local e América do Norte.

A fábrica tem atualmente mais de 2.700 funcionários e afirma atender aos padrões de “mais alto desempenho de eco-segurança” em termos de produção.

O local, de acordo com a Pirelli, utiliza tecnologias sustentáveis para a redução do consumo de água e energia e a reciclagem de resíduos do processo.

Redação Associação Brasileira de Tecnologia e Borracha | Fonte: European Rubber Journal

Imagem: Pirelli/Divulgação/ERJ

Inflação do Brasil é a 4ª maior do G20 e a 3ª da América Latina

O Brasil tem a 4ª maior inflação entre os países que compõem o G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo e da União Europeia. Em abril, a inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15),que acumulou 12,13% em doze meses, de abril do ano passado a abril deste ano, ficou atrás apenas dos índices da Turquia (69,9%), Argentina (58,0%) e Rússia (17,8%).

Se forem levadas em consideração apenas as 6 maiores economias da América Latina, o Brasil sobe para na 3ª posição do ranking, atrás só da Venezuela (172%) e da Argentina (58,0%).

De quem é a culpa pela disparada dos preços?

Estão certas as pessoas que estão culpando o governo de Jair Bolsonaro (PL), inclusive fazendo campanhas para denunciar a falta de ação do presidente para conter os preços.

É claro que existem fatores externos, como o preço das commodities, a crise na cadeia de suprimentos e a guerra na Ucrânia.

Mas existem dúzias de fatores internos, entre eles, a ausência de coordenação de política econômica, a subestimação dos efeitos da pandemia e, em especial, “a crença cega de que o mercado iria resolver tudo e que qualquer intervenção seria prejudicial”, disse em entrevista ao PortalCUT o técnico da subseção do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) da CUT Nacional Leandro Horie.

Também em entrevista ao PortalCUT, a técnica da subseção do Dieese da CUT Nacional Adriana Marcolino apontou as falhas do governo que ocasionam a alta nos preços e puxam a inflação para cima.

Confira:

1 – Estoques reguladores – Bolsonaro não fez

Adriana explica que é praxe o governo federal comprar parte da produção agrícola de produtos como grãos, café, arroz, milho e manter em estoque. “Em períodos em que há falta ou por alguma disfunção no mercado os preços sobem, o governo intervém vendendo seus estoques para equalizar o preço”.

“E isso se faz também no período que há sobra na safra, quando o governo compra do produtor para manter os preços em um patamar que não represente prejuízo aos produtores”, completa Adriana.

“Bolsonaro, na verdade zerou os estoques e agora não tem mais a capacidade de controlar os preços”, critica.

2 – Dólar a R$ 1,00 – Bolsonaro não fez

Para o produtor, com a cotação alta do dólar vale mais a pena vender lá fora do que aqui no Brasil. “Eles vão ganhar muito mais”, explica Adriana.

De acordo com a técnica do Dieese, o mercado mundial, que também está desorganizado, se aproveita dessa situação e acaba comprando a produção de países como o Brasil.“

“Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes não têm nenhum política de controle para o dólar”.

3 – Ajudar o pequeno agricultor – Bolsonaro não fez

Desde o governo do ilegítimo e golpista Michel Temer (MDB-SP), a agricultura familiar vem sofrendo com o desmonte de políticas de fomento ao setor. As dificuldades vão desde a política de crédito até a comercialização dos produtos.

E se já era difícil antes, com Bolsonaro a situação ficou ainda mais crítica. O governo reduziu recursos para a agricultura familiar, dificultando ainda mais para o setor no que se refere tanto à produção quanto à comercialização, que ficou muito prejudicada com a pandemia.

“Não teve mais feiras e sacolões para vender o que foi produzido. A entrega também foi prejudicada e não houve nenhuma ação do governo para contemplar a agricultura familiar”, pontua Adriana.

4 – Conter o avanço da monocultura de alimentos – Bolsonaro não fez

Adriana Marcolino explica que apesar do nome complicado, o ‘esquema’ é simples. O governo protege o agronegócio que prioriza a produção de determinados produtos – grãos como a soja, o arroz, o feijão – como commodities e não sob o conceito de segurança alimentar. Esses produtos são direcionados à exportação em situações como a que vivemos hoje, de dólar alto e o mercado brasileiro sofre com a escassez de alimentos, potencializada pela falta de políticas voltadas à agricultura familiar.

“Resumindo, Bolsonaro governa para o latifúndio em detrimento do pequeno produtor”, diz Adriana.

Outros fatores

De acordo com Leandro Horie, o que acontece nos itens industriais também deve ser avaliado quando se fala em alta da inflação. “Além do repasse das desvalorizações do dólar para os preços, a própria pandemia, na China, provocou problemas nas cadeias de fornecimento de insumos e matérias primas. Isso reduziu a oferta de produtos e elevou os preços”.

Leandro afirma também que boa parte dos produtos industriais vendidos no Brasil são derivados da produção de poucas empresas. “É uma concentração de produção que permite o repasse do aumento de custos aos preços finais, mesmo em cenário de recessão”, ele diz.

Outros países

O técnico avalia que não só o Brasil, mas o mundo todo vive hoje um choque de oferta.  “È uma alteração na disponibilidade de produtos e isso provoca um desequilíbrio comercial, principalmente quando vários países também têm desvalorizações cambiais de suas moedas frente ao dólar”, ele explica.

A diferença, segundo Leandro, é que a intensidade do fenômeno tem sido muito maior no Brasil, em relação aos países centrais justamente pela ausência de políticas. 

Redação CUT

Bolsonaro aniquila poder de compra de 90% das profissões

“A inflação gera um processo corrosivo nos nossos salários”, aponta o chefe do levantamento da CNC. “O povo sofre com inflação alta e salário menor e Bolsonaro aumenta o próprio salário”, diz Humberto Costa

No caos de seu desgoverno, Jair Bolsonaro cristalizou-se como um fenômeno de geração de inflação, desemprego e queda na renda, uma espécie de tripé dos horrores que virou o principal instrumento do aumento da desigualdade no país. Um levantamento da Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revela que a queda do poder de compra que já virou marca da dupla Bolsonaro-Guedes atingiu 90% das profissões entre março de 2021 e março deste ano.

A inflação desenfreada do banqueiro da Economia Guedes durante esse período, de cerca de 11,7%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), teve efeito devastador para os trabalhadores. Em apenas 12 meses, o poder de compra despencou 8,1%. A CNC considerou 140 profissões que cobrem 72% dos trabalhadores que atuam no mercado hoje.

Como um bom patrocinador do aumento da pobreza,  Bolsonaro mira nos trabalhadores de menor escolaridade. De acordo com o estudo, a profissão mais afetada pela desvalorização dos salários foi a de faxineiro, que viu aniquilado 16% do seu poder de compra. Motoristas de ônibus também foram afetados, com quase 4% de erosão nos salários.

“Com Bolsonaro, o salário mínimo perdeu poder de compra”, acusa o senador Humberto Costa (PT-PE). “Mas enquanto o povo sofre com inflação alta e salário menor, Bolsonaro decidiu aumentar o próprio salário e dos seus comparsas”, denuncia. “Jair gasta, o Brasil paga”.

Ainda de acordo com o levantamento, poucas profissões obtiveram êxito em melhorar o poder de compra, com ganhos acima da inflação, como a de profissionais de tecnologia da informação e os médicos. Por causa da pandemia, por exemplo, os profissionais de saúde passaram a ser mais requisitados e, com isso, os salários foram valorizados em 16%.

“A inflação gera um processo corrosivo nos nossos salários”, reconheceu o coordenador da pesquisa, Fábio Bentes, em declaração à CNN. “Não podemos avaliar somente o quanto os vencimentos cresceram, mas quanto eles subiram considerando a inflação”, explicou Bentes.

“Para você ter um aumento real de renda, o salário precisa romper a barreira da inflação. Na prática, atualmente, podemos dizer que somente uma em cada dez profissões no Brasil consegue vencer a inflação”, apontou.

Redação pt.org.br com CNN

Governo Bolsonaro elabora proposta para reduzir FGTS

O governo Jair Bolsonaro (PL) estuda flexibilizar amplamente as regras do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) com a justificativa de reduzir o custo dos empregadores na contratação.

A Folha teve acesso a três minutas de medidas provisória (MP), nas quais o Ministério da Economia propõe cortar a alíquota de contribuição que as empresas recolhem sobre o salário dos trabalhadores, de 8% para 2%, e reduzir a multa sobre o saldo em caso de demissão sem justa causa, de 40% para 20%.

A flexibilização do contrato de trabalho regido pela CLT seria feita por meio de Medida Provisória, instrumento usado pelo Poder Executivo com validade imediata, mas que depois precisa ser votado pelo Legislativo. A Folha informa ter tido acesso a três minutas (versões) dessa possível MP.

“A proposta de redução das alíquotas das contribuições dos serviços sociais autônomos não apenas reduzirá o custo da contratação de trabalhadores, como também contribuirá com a geração de novos empregos”, diz o texto, que se repete nos três documentos.

As medidas foram redigidas pela Subsecretaria de Política Fiscal da SPE (Secretaria de Política Econômica), vinculada ao Ministério da Economia.

O governo Jair Bolsonaro (PL) estuda uma ampla flexibilização nas regras do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), sob a justificativa de reduzir o custo dos empregadores na contratação.

Em três minutas de MPs (medidas provisórias), às quais a Folha teve acesso, o Ministério da Economia propõe cortar a alíquota de contribuição que as empresas recolhem sobre o salário dos trabalhadores, de 8% para 2%, e reduzir a multa paga em caso de demissão sem justa causa, de 40% para 20%

“A proposta de redução das alíquotas das contribuições dos serviços sociais autônomos não apenas reduzirá o custo da contratação de trabalhadores, como também contribuirá com a geração de novos empregos”, diz o texto, que se repete nos três documentos.

As medidas foram redigidas pela Subsecretaria de Política Fiscal da SPE (Secretaria de Política Econômica), vinculada ao Ministério da Economia.

Um integrante da equipe econômica confirmou à reportagem que a proposta está em estudo, mas ressaltou que ainda não há qualquer decisão final sobre o tema. Essa fonte explicou que a tentativa de aliviar os encargos trabalhistas é um assunto que preocupa a pasta.

Por isso, os técnicos têm trabalhado em opções de medidas, algumas restritas a grupos de trabalhadores ou outras mais amplas, como o corte geral das alíquotas.

Procurado oficialmente, o Ministério da Economia não respondeu.

O FGTS é vinculado ao Ministério do Trabalho e Previdência. Fontes da pasta relataram não terem sido consultadas sobre a proposta e admitem ceticismo com a possibilidade de avanço.

Hoje, as empresas precisam recolher 8% do salário em uma conta individual do FGTS em nome do empregado. Esse recurso fica no fundo e pode ser resgatado em algumas situações, como compra da casa própria ou demissão sem justa causa. Mais recentemente, o governo autorizou a opção de saques anuais, por meio da modalidade saque-aniversário, mediante adesão do trabalhador.

Se o trabalhador é dispensado sem justa causa, ele pode resgatar todo o saldo disponível no fundo (caso não tenha optado pelo saque-aniversário). A empresa ainda precisa pagar uma multa de 40% sobre o valor recebido ao longo do contrato, diretamente para o bolso do trabalhador.

Ao elaborar as medidas, o governo alega que a redução da carga tributária “favorece o crescimento e o desenvolvimento econômico do país, pois auxilia na retomada da atividade econômica, bem como na geração de emprego e renda”.

Para o Ministério da Economia, “o FGTS onera o empregador por incidir sobre a folha de pagamento das empresas”.

“A proposta de redução de 8% (oito por cento) para 2% (dois por cento) da alíquota mensal relativa à contribuição devida para o FGTS poderá contribuir, não apenas para a redução no custo da contratação de trabalhadores, como também para a melhoria do cenário econômico, o que possibilitará o aumento de novos empregos e novas contratações”, diz trecho da exposição de motivos de uma das medidas.

Já na proposta referente à redução da multa do FGTS para 20%, o governo afirma que a medida reduziria o custo da contratação de trabalhadores, além de contribuir para o aumento de novas admissões.

“Essa redução pode aumentar a produtividade e a competitividade das empresas, uma vez que os empregadores terão recursos adicionais que poderão ser investidos tanto na capacitação de trabalhadores quanto na geração de novos postos de trabalho”, diz a minuta.

Em uma terceira proposta, o governo estuda cortar as alíquotas referentes às contribuições para o Sistema S. Elas seriam reduzidas a 0,30% para o Sebrae, a 0,50% para os serviços de aprendizagem Senac, Senai e Senat, a 0,75% para os serviços sociais Sesi, Sesc e Sest e a 1,25% para Sescoop e Senar.

O ministro Paulo Guedes é um ferrenho defensor do corte de encargos trabalhistas, os quais ele costuma chamar de “armas de destruição em massa”

Na campanha presidencial de 2018, um dos pilares do plano econômico do governo era o lançamento da Carteira Verde e Amarela, uma modalidade de contratação mais flexível do que a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). O modelo, que segundo o governo seria opcional ao trabalhador, incluiria alíquotas menores de recolhimento do FGTS.

O governo nunca chegou a propor a criação da Carteira Verde Amarela, apenas versões mais enxutas, focadas em grupos como jovens e pessoas com mais de 55 anos. Mesmo assim, a flexibilização sempre enfrentou fortes resistências no Congresso Nacional, e as medidas apresentadas acabaram perdendo validade.

Além das críticas de opositores do governo, que apontaram nessas ocasiões o risco de prejuízo aos trabalhadores, alterações no FGTS costumam enfrentar forte objeção do setor de construção civil.

A atividade usa os recursos do Fundo de Garantia como fonte de financiamento mais barata para a construção de novas moradias. Os trabalhadores também podem contratar empréstimos com dinheiro do FGTS para adquirir a casa própria pagando uma taxa de juros mais baixa.

O fundo também financia ações nas áreas de saneamento e infraestrutura urbana. Mais recentemente, o governo anunciou medidas para direcionar uma parcela de R$ 3 bilhões a um fundo garantidor de microcrédito para pequenos empreendedores e para liberar os saques para trabalhadores com filhos até cinco anos que precisam pagar creche.

Redação Congresso em Foco

Mais uma alta de combustíveis pressiona inflação e dificulta vida do trabalhador

A semana começou com mais um aumento nos preços dos combustíveis, com o anúncio da Petrobras de que o óleo diesel será reajustado em 8,87%, com o preço do litro passando de R$ 4,51 para R$ 4,91 na refinaria.

A elevação dos combustíveis e a consequente alta de outros preços, em efeito cascata, tem pressionado a inflação e provocado dificuldades diversas para as famílias brasileiras – especialmente as mais pobres – e impacto negativo em diferentes setores da economia, segundo relato de veículos de imprensa.

Reportagem do Valor Econômico conta que a produção de eletrodomésticos no primeiro trimestre deste ano foi 25% inferior ao registrado no mesmo período de 2021, de acordo com dados da produção industrial medida pelo IBGE

Segundo o jornal, num cenário de inflação e juros altos, o setor é afetado pelo fato de o consumidor estar mais pobre e sem dinheiro, com o orçamento apertado e voltado mais para gastos com alimentos, energia e combustíveis.

Já O Estado de São Paulo informa na manchete desta segunda (9) que a inflação nas alturas dificulta o planejamento de empresas até mesmo no curto prazo. “Sem previsão de quanto vai custar a matéria-prima ou o frete no mês seguinte, muitas delas estão tendo de engavetar investimentos importantes para a melhoria do processo produtivo, mudar modelos de vendas e reajustar os preços mais vezes durante o ano, para não comprometer as margens financeiras”, diz o jornal, acrescentando que a inflação alta provoca um ciclo vicioso para uma retomada consistente da economia.

Enquanto isso, o trabalhador fica mais pobre, com dificuldades de pagar as contas e sem dinheiro suficiente inclusive para comer.

O valor médio do litro do óleo diesel no Brasil, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, na última semana (de 01 a 07/05) era de R$ 6,63. Com a alta de R$ 0,40 no valor do diesel na refinaria, a média passará a R$ 7,03. No mês de abril, o preço máximo do diesel era de R$ 7,979 – com o aumento, passará a R$ 8,37.

Redação lula.com.br

Inflação, desemprego e juros no Brasil estão entre os piores do mundo

Entre as maiores economias do planeta, só dois países têm taxas de inflação, desemprego e juros acima de 10%: a Turquia e o Brasil. Ou seja, Bolsonaro e Guedes conseguem errar em todos os quesitos

Dados da economia mundial que acabam de ser divulgados fazem, mais uma vez, a dupla Jair Bolsonaro-Paulo Guedes passar vergonha. E mostram também por que a vida dos brasileiros está tão difícil.

Segundo levantamento da agência de classificação de risco Austing Rating, entre as maiores economias do mundo, só dois países têm os índices de juros, inflação e desemprego acima dos 10%. E, sim, o Brasil é um deles. O outro é a Turquia.

Em outras palavras, isso quer dizer que o governo Bolsonaro consegue ser péssimo em todos os quesitos avaliados, com juros a 12,75% ao ano e inflação e desemprego acima dos 11%. A Turquia tem juros a 14%, inflação a quase 70% e desemprego a 10,70%.

Nenhum dos demais países fica com os três índices na casa dos dois dígitos. Olhando, por exemplo, para os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a Rússia pena com juros e inflação mais altos que os do Brasil, mas tem uma taxa de desemprego bem menor: 4,1%.

Incompetência escancarada

Quando se consideram as 24 economias avaliadas no levantamento, o Brasil aparece com a quarta maior taxa de juros, a quarta inflação mais alta e o terceiro maior índice de desemprego. Ou seja, a desculpa de Bolsonaro de que a economia está mal no mundo todo não cola mesmo.

A situação está ruim no Brasil por causa das escolhas feitas por Jair Bolsonaro e seu ministro banqueiro. A inflação está alta principalmente por causa de preços que poderiam ser controlados pelo governo, como a gasolina e a energia elétrica. Para combater a inflação, o Banco Central sobe os juros, mas isso torna mais difícil ainda a vida dos empresários que querem investir. Como o governo também não investe e só pensa em vender o patrimônio público, a produção cai e o emprego continua escasso.

Redação pt.org.br

Bolsonaro é o 1º presidente a terminar gestão com mínimo valendo menos

O presidente Jair Bolsonaro (PL) será o primeiro presidente da República a terminar o mandato com um salário mínimo com menor poder de compra do que quando iniciou o governo, desde o Plano Real, em 1994. A informação está no primeiro relatório semanal de maio da corretora Tullet Prebon Brasil. Nesse período de 28 anos, nenhum ex-presidente entregou um salário mínimo mais desvalorizado, seja no primeiro ou no segundo mandato.

De acordo com os cálculos da corretora, a perda no salário mínimo será de 1,7% se a inflação não subir ainda mais do que o previsto no boletim Focus, do BC (Banco Central). As previsões vêm sendo revisadas para cima há 16 semanas e, descontada a inflação, o salário cairá de R$ 1.213,84 para R$ 1.193,37, entre dezembro de 2018 e dezembro de 2022.

Segundo a Constituição, o salário mínimo é a remuneração básica para qualquer brasileiro empregado. O texto da lei protege o poder de compra dessa remuneração e diz que é obrigatória a sua reposição pela inflação.

“Da ótica das contas fiscais da União, a perda retratada em nossa simulação para o mínimo estende-se, em realidade, a todos os benefícios e pagamentos corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — toda a folha da previdência, abono, Loas (Benefício de Prestação Continuada para idosos e pessoas com deficiência de baixa renda)”, diz o relatório da Tullet Prebon Brasil.

O documento da corretora afirma que dois fatores explicam a perda inédita. Um deles é o ajuste fiscal, já que reajustes no piso têm impacto em várias outras despesas do governo federal. O segundo é a própria inflação, que nos últimos meses tem castigado o bolso dos brasileiros.

Até então, a menor variação no salário mínimo desde o Plano Real havia ocorrido durante o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), quando o percentual registrado foi de 0,42%. Em agosto de 2016, quando sofreu o afastamento definitivo através de processo de impeachment, o piso nacional estava em R$ 1.173,05. No início do mandato dela, o valor era de R$ 1.168,05, descontada a inflação.

IPCA-15 em abril foi o maior em 27 anos

O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15), considerado uma prévia da inflação oficial (IPCA), registrou alta de 1,73% em abril, após ficar em 0,95% em março. Essa é a maior variação para o mês de abril em 27 anos — desde 1995 —, quando o índice foi de 1,95%. O resultado também é a maior variação mensal do indicador desde fevereiro de 2003 (2,19%).

Considerando o acumulado dos últimos 12 meses, o índice foi de 12,03%, acima dos 10,79% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores e da meta do BC (Banco Central) para a inflação neste ano, de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos —ou seja, variando entre 2% e 5%.

Salário mínimo ideal deveria ser R$ 6.754,33

O salário mínimo ideal no Brasil deveria ter sido de R$ 6.754,33 em abril, calcula o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). É mais que cinco vezes o valor atual, de R$ 1.212. De acordo com o Dieese, esse seria o pagamento mínimo para sustentar uma família de quatro pessoas no mês de fevereiro no Brasil, considerando gastos com moradia, transporte, alimentação, saúde, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência.


Redação UOL

Foto Adriano Machado

Confraternização de 1º de Maio reúne sócios na sede do Sindicato

Após dois anos sem o tradicional encontro do 1º de Maio do Sindborracha, sempre com música, campeonato de futebol e diversão para toda a família, a data voltou a ser celebrada pessoalmente. O formato foi bem diferente, mas bem recebido pelos os associados, que lotaram a sede da entidade. Esse ano, além de um reforçado café da manhã, teve distribuição de brinde – uma mochila personalizada – e sorteio de duas motos Honda.

O sorteio foi transmitido ao vivo pelo Instagram do sindicato (@sindborracha.srm) e os prêmios já foram retirados pelos ganhadores: Uelinton de Melo Santana, da Continental, e Luciana Almeida da Silva dos Reis, da Bridgestone.

De acordo com a diretoria do Sindborracha, foi tudo pensando nos mínimos detalhes para os sócios. “Poder voltar a reunir o pessoal foi muito bom e o nosso 1º de Maio, como sempre, foi marcado pela confraternização da base e muita luta”, afirmou o presidente da entidade, Josué Pereira.

O evento contou também com as presenças do secretário estadual de Relações Institucionais, Luiz Caetano, Ivoneide Caetano e os vereadores Tagner e Dentinho do Sindicato.

Governo Federal amplia redução do IPI para 35%, mas carros ficam de fora

O Governo Federal ampliou para 35% a diminuição no Imposto de Produtos Industrializados (IPI). Entretanto, a alíquota para automóveis de passeio não foi contempleta pela nova desoneração. O tributo permanecerá reduzido em apenas 18,5%, conforme anunciado no começo de março. O decreto com a nova medida foi publicado no Diário Oficial da sexta-feira, 29.

A decisão de excluir o setor automotivo da nova redução do IPI frustra as expectativas do segmento, que há semanas esperava pelo novo desconto prometido pelo Governo Federal.

“O Decreto nº 11.055 amplia a redução para 35% em todos os produtos da NCM, mantém em 18,5% para veículos e deixa de fora o fumo e uma lista de produtos da Zona Franca de Manaus”, escreveu o Ministério da Economia.

De acordo com o governo, a medida (que é válida a partir de 1º de maio) foi tomada para ajudar na recuperação econômica do país.

“A presente medida objetiva estimular a economia, afetada pela pandemia provocada pelo coronavírus, com a finalidade de assegurar os níveis de atividade econômica e o emprego dos trabalhadores”, declarou a Secretaria de Governo, em nota oficial.

Fonte automotivebusiness.com

Gasolina e diesel têm novo aumento na Bahia; GLP tem redução

Os combustíveis tiveram mais um reajuste na Bahia. A Acelen, que administra a refinaria de Mataripe, anunciou aumento nos preços do diesel e da gasolina, e uma redução no valor do gás de cozinha (GLP).

Para o diesel S10, o reajuste foi de 11,3% e para o diesel S500, 11,4%. Já para a gasolina o aumento foi de 6,7%.

Já o GLP teve uma redução de 10,%.

Em nota, a Acelen informou que os preços da refinaria “seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete”.

Redação Correio*

Foto Agência Brasil