Inflação dispara em março e é a maior desde a criação do Real

Puxada pelo item transportes, com aumentos dos preços dos combustiveis, e da alimentação e bebidas, por causa do tomate e da cenoura, entre outros, a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), disparou neste mês de março de 2022.
O índice chegou a 1,62% e é o maior do mês desde a implantação da moeda do Real, há 28 anos, em 1994, no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), quando o índice foi de 42,75%. No ano passado a variação mensal de março foi 0,93%.
Já sob o governo de Jair Bolsonaro (PL), o IPCA, somente neste ano, acumula alta de 3,20% e, nos últimos 12 meses (março de 2021 a março de 2022), de 11,30%, acima dos 10,54% do mesmo período imediatamente anterior (março de 2020 a março de 2021) – aumento de 0,76%.

O que mais subiu de preço
O IPCA, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em março.
A maior variação (3,02%) e o maior impacto (0,65 %) vieram dos Transportes, que aceleraram na comparação com o resultado de fevereiro (0,46%), principalmente, pela alta nos preços dos combustíveis (6,70%), em particular, o da gasolina (6,95%), preços do gás veicular (5,29%), do etanol (3,02%) e do óleo diesel (13,65%). 
Na sequência, veio o grupo Alimentação e bebidas, com alta de 2,42% e 0,51% de impacto. Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 72% do IPCA de março.
A alta nesse grupo decorre, principalmente, dos preços dos alimentos para consumo no domicílio (3,09%). A maior contribuição (0,08 %) veio do tomate, cujos preços subiram 27,22% em março. Além disso, foram registradas altas em diversos produtos, como a cenoura (31,47%), que acumula alta de 166,17% em 12 meses, o leite longa vida (9,34%), o óleo de soja (8,99%), as frutas (6,39%) e o pão francês (2,97%).
Na alimentação fora do domicílio a refeição, que havia ficado próxima da estabilidade em fevereiro (0,02%), registrou alta de 0,60% em março. Já o lanche teve alta de 0,76%, frente ao 0,85% observado no mês anterior.
Além deles, houve aceleração também nos grupos Vestuário (1,82%), Habitação (1,15%) e Saúde e cuidados pessoais (0,88%). O único com queda foi Comunicação, com -0,05%. Os demais ficaram entre o 0,15% de Educação e o 0,59% de Despesas pessoais.

Redação CUT
Foto Marcos Oliveira

Inflação da RMS é a maior para o mês em 11 anos

Em março, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, calculado pelo IBGE, ficou em 1,53% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Considerando todos os meses do ano, foi a maior inflação na RM Salvador desde janeiro de 2016, quando o IPCA havia ficado em 1,69%. Levando em conta apenas os meses de março, o índice é o maior em 11 anos, desde 2011 (1,98%).

O indicador também aumentou mais do que no mês anterior, depois de três desacelerações seguidas – havia sido de 1,04% em dezembro, 0,86% em janeiro e 0,83% em fevereiro. 

Apesar de elevado, o IPCA na Região Metropolitana de Salvador ficou abaixo do nacional, que foi de 1,62%, o maior para um mês de março desde antes do Plano Real, em 1994, e foi apenas o 9o mais elevado entre as 16 áreas pesquisadas separadamente. A inflação de março ficou mais alta na RM Curitiba/PR (2,40%) e nos municípios de Goiânia/GO (2,10%) e São Luís/MA (2,06%). Por outro lado, os índices mais baixos foram registrados em Rio Branco/AC (1,35%), Brasília/DF (1,41%) e Aracaju/SE (1,43%).

Com o resultado de março, o IPCA na RM Salvador acumula alta de 3,26% no primeiro trimestre de 2022. Está ligeiramente acima do índice nacional (3,20%) e é o 8º mais elevado entre os 16 locais investigados. Nos 12 meses encerrados em março, a inflação na RM Salvador chega a 12,13%, frente a 11,33% em fevereiro.

No Brasil como um todo, o IPCA acumula alta de 11,30% nos 12 meses encerrados em março, com 14 das 16 áreas mantendo inflação igual ou maior que 10,00%. O quadro a seguir mostra o IPCA para Brasil e áreas pesquisadas, no mês, no ano e nos 12 meses encerrados em março de 2022.

Aumentos nos preços dos transportes e alimentos puxam inflação em março

Em março, a inflação oficial na Região Metropolitana de Salvador (1,53%) foi resultado de aumentos nos preços médios em oito dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA. Os três maiores aumentos e as três maiores pressões de alta no custo de vida da RMS vieram, respectivamente, dos transportes (3,48%), alimentação e bebidas (1,89%) e habitação (1,46%).

Esses são também os três grupos de despesas mais importantes nos orçamentos das famílias. Os combustíveis em geral (7,18%) foram os que mais puxaram o IPCA dos transportes para cima. A gasolina (6,74%) exerceu a maior pressão inflacionária individual em março, na RM Salvador, e o diesel (14,10%) teve a quinta maior contribuição de alta.

A gasolina é o subitem de maior peso no IPCA da RMS e já acumula alta de 28,78% nos 12 meses encerrados em março. Já os alimentos (1,89%) tiveram o maior aumento mensal desde novembro de 2020 (2,11%), puxados por itens consumidos em casa (2,20%) como o pão francês (6,23%), a cenoura (33,91%) e o óleo de soja (15,60%). Os aumentos disseminados entre os alimentos ocorreram por uma série de fatores, principalmente climáticos, mas também relacionados ao custo do frete.

“O aumento nos preços dos combustíveis acaba refletindo em outros produtos, entre eles os alimentos”, analisa Pedro Kislanov, gerente do IPCA. Outra alta bastante importante em março, na RM Salvador, foi a do gás de botijão (5,18%), que exerceu a segunda principal pressão inflacionária individual no mês e ajudou a puxar o grupo habitação para cima, ao lado da energia elétrica (2,06%). O grupo artigos de residência (-0,02%) foi o único a ter uma variação negativa nos preços em março, na RMS. Foi influenciado por quedas em aparelhos eletroeletrônicos (-1,19%) como televisores (-3,33%) e computadores pessoais (-1,46%). Deflações em subitens importantes, como o frango em pedaços (-5,15%) e plano de saúde (-0,70%), também ajudaram a evitar um aumento ainda maior do IPCA em março.

Na Região Metropolitana de Salvador, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação das famílias com menores rendimentos (até 5 salários mínimos), ficou em 1,66% em março. Apresentou movimento semelhante ao do IPCA, retomando uma trajetória de aceleração, só que ainda mais intensa. O índice na RMS foi menor do que registrado no país como um todo (1,71%), sendo o 8º entre as 16 áreas pesquisadas. No primeiro trimestre de 2022, o INPC acumula alta de 3,49% na RMS e, no acumulado nos 12 meses terminados em março, chega a 12,80%. Em ambos os casos está acima dos índices nacionais (3,42% e 11,73%, respectivamente) e também mais alto do que o IPCA da RM Salvador (3,26% e 12,13%).

Fonte Correio*

Cesta básica aumenta e compromete até 65% do salário mínimo

Os brasileiros continuam enfrentando dificuldades para levar para casa o essencial para se alimentar, mostra a pesquisa mensal do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) dos preços dos alimentos que compõem a cesta básica, de março de 2022.

Nas 17 capitais pesquisadas as altas mais expressivas ocorreram no Rio de Janeiro (7,65%), em Curitiba (7,46%), São Paulo (6,36%) e Campo Grande (5,51%). A menor variação foi registrada em Salvador (1,46%).

Valores da cesta básica

Em média o valor da cesta básica compromete 58,57 % do salário mínimo. São Paulo foi a capital onde a cesta apresentou o maior custo (R$ 761,19) em março, o equivalente a quase 65% do mínimo (R$ 1.212).

A segunda capital onde a cesta é mais cara é o Rio de Janeiro (R$ 750,71), em terceiro, Florianópolis (R$ 745,47), seguida de Porto Alegre (R$734,28).

Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente das demais capitais, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 524,99), Salvador (R$ 560,39) e Recife (R$ 561,57).

Em março, as maiores altas foram registradas nos preços do tomate. A única capital em que o tomate caiu de preço foi Aracaju. Outros produtos pesquisados que tiveram alta foram o feijão, óleo de soja, pão francês, farinha de trigo, farinha de mandioca, leite integral, açúcar e manteiga. Confira aqui as variações nas 16 capitais pesquisadas

Comparação anual

A comparação do valor da cesta em 12 meses, ou seja, entre março de 2022 e março de 2021, mostrou que todas as capitais tiveram alta de preços, com variações que oscilaram entre 11,99%, em Aracaju, a 29,44%, em Campo Grande.

Em comparação com março de 2021, a cesta na capital paulista teve elevação de 21,60%. Na variação acumulada ao longo do ano, o aumento é de 10,24%.

Dos 13 produtos que compõem a cesta, 12 tiveram reajustes, em São Paulo. O campeão de aumento foi o tomate (35,36%), seguido pela batata (15,36%), feijão carioquinha (8,62%), café em pó (8,31%), óleo de soja (6,69%), leite integral (6,64%), farinha de trigo (4,70%), arroz agulhinha (4,07%), carne bovina de primeira (3,32%), pão francês (2,78%), açúcar refinado (0,95%) e manteiga (0,77%). Apenas a banana teve recuo de preço (-8,66%).

Valor do salário mínimo necessário

Em março de 2022, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.394,76, ou 5,28 vezes o mínimo de R$ 1.212,00.

O valor é baseado na cesta mais cara, que, em março, foi a de São Paulo, levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Na comparação com fevereiro, o valor necessário era de R$ 6.012,18, ou 4,96 vezes o piso mínimo.

Na variação comparando março deste ano com março de 2021, o valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.315,74, ou 4,83 vezes o mínimo vigente na época, de R$1.100,00.

No país, quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social, o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média, em março de 2022, 58,57% do rendimento para adquirir os produtos da cesta, mais do que em fevereiro, quando o percentual foi de 56,11%. Em março de 2021, quando o salário mínimo era de R$ 1.100,00, o percentual ficou em 53,71%.

Fonte: CUT

Foto Alex Capuano

Atos #BolsonaroNuncaMais acontece nesse sábado em 60 cidades

Brasileiros e brasileiras estão organizados para ocupar as ruas de várias cidades, neste sábado, 9 de abril, para protestar contra o governo de Jair Bolsonaro (PL), responsável pela disparada da inflação, altas taxas de desemprego e de trabalho precário, sem direitos e a volta da fome e da miséria.

Os atos #BolsonaroNuncaMais, organizados por entidades como a CUT e movimentos populares que integram as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo já estão confirmados em 60 cidades (veja relação abaixo).

“Este ano é um ano decisivo para as nossas vidas, é o ano que vai definir que futuro queremos para o nosso país, para nós, nossas famílias e todo o povo brasileiro”, alerta Secretária0Geral da CUT, Carmen Foro.

“Por isso, estar nas ruas protestando e denunciando o governo Bolsonaro, além de um ato de resistência é um ato de conscientização da população sobre a tragédia que vivemos”, complementa a dirigente.

E motivos para protestar não faltam, é carestia, é falta de trabalho decente e bem remunerado, a fome que afeta mais de 20 milhões de brasileiros, os altos preços dos combustíveis que se refletem em toda a economia brasileira corroendo cada vez mais o poder de comprar dos brasileiros, em especial os mais pobres, pontua Carmen.

“O Brasil vive hoje o pior momento de sua história, um período que começou com o golpe de 2016 contra Dilma Rousseff e que fez o país chegar no fundo do poço com Bolsonaro. Nunca o pais foi tão assolado por ataques a direitos, falta de investimentos no básico como saúde, nunca tivemos um presidente que fosse tão desumano como Bolsonaro. Basta ver o enfrentamento à pandemia”, diz a Secretária-Geral da CUT.

Fonte: CUT

81% dos desempregados há mais de dois anos são trabalhadores pobres

Quase três milhões de brasileiros, ou 81% dos trabalhadores e trabalhadoras que estão desempregados há mais de dois anos no país, são das classes D e E.

Essa parcela mais pobre da população, a que mais sofre com a falta de uma colocação no mercado formal de trabalho, é vítima do golpe de 2016, que destituiu a presidenta Dilma Rousseff (PT) e colocou no lugar presidentes comprometidos com os patrões.

Um dos maiores culpados pela atual crise econômica é o ilegítimo e golpista Michel Temer (MDB-SP), vice que contribuiu para derrubar Dilma e pai do Teto de Gastos Públicos (EC nº 95), de 2017, que congelou os investimentos do governo por 20 anos, de acordo com o índice da inflação.

Mas Temer não é o único responsável por essa crise sem fim. O governo de Jair Bolsonaro (PL) tem grande parcela de culpa também já que não só manteve a restrição de investimentos públicos como também vem impedindo que as estatais como a Petrobras, possam ser utilizadas como indutoras do crescimento, preferindo distribuir lucros bilionários aos acionistas estrangeiros.

O resultado dessa nefasta condução da economia é sentido diretamente pela população mais pobre que não consegue nem arrumar um emprego para subsistir, explica a professora e economista da Unicamp, especialista no mercado de trabalho, Marilane Teixeira, ao analisar o levantamento feito pela Tendências Consultoria Integrada, que mostra que são os trabalhadores das classes D/E, com renda mensal de até R$ 2.800 , que estão há mais de 24 meses desempregados. Segundo a pesquisa, são 2,9 milhões de pessoas (81%) de um universo de 3,7 milhões, se somadas as pessoas desempregadas de todas as classes sociais.

“Há um déficit estrutural de postos de trabalho e tem a ver com a incapacidade do governo de criar empregos para quem necessita e, é claro que atinge a população com menor escolaridade, os mais pobres. Sem investimento público, sem obras de infraestrutura, de moradia, enfim, sem o Estado atuar como indutor do crescimento, a roda não gira e atinge mais os mais pobres. Em geral pessoas com nível de escolaridade maior encontram mais facilidades de conseguir um emprego em suas áreas de atuação”, diz a economista.

A economia não se recuperou por falta de investimento públicos e o setor privado não tem como alavancar a atividade econômica como defende a equipe do governo Bolsonaro. Para gerar emprego é preciso uma política pública do estado

Marilane afirma ainda que, com o este déficit da oferta de trabalho (são 12 milhões de desempregados no país), a tendência é as pessoas vivenciarem o desemprego por muito mais tempo.

“Para cada 100 candidatos a vagas, se dois conseguem uma colocação, os 98 restantes ficarão sem trabalho. E quanto mais tempo se fica afastado do ambiente de trabalho, maior é o nível de defasagem a novas tecnologias e mudanças que vêm sendo incorporadas de forma muito rápidas em vários segmentos”, afirma Marilane.

A economista chama a atenção para o fato de que, embora o levantamento não tenha abarcado o problema do desemprego das mulheres, são as negras que ficam por mais tempo sem trabalho.

“Em 2021, 30,4% das mulheres negras estavam desempregadas há mais de dois anos; as brancas somam 29,8% e os homens são 21%”, conta.

Os efeitos da pandemia

A economista explica ainda que a crise acentuada pela pandemia elevou o desemprego nos setores que tem características de maior precariedade, e em vez dos setores mais estruturados cujos trabalhadores puderam atuar em home office. Já os empregos do setor de serviços e os domésticos tiveram de ser interrompidos nos últimos dois anos, além de muitos negócios também terem encerrados suas atividades.

“Quem perdeu o emprego antes da pandemia também não voltou ao mercado de trabalho, como os por conta própria, os autônomos, que eventualmente trabalhavam como vendedores ambulantes e outras atividades. Esses não se recuperaram totalmente, pela desigualdade história da sociedade brasileira que adota um modelo econômico concentrador e excludente”, conclui.

Fonte: CUT

Trabalhadores da Bridgestone aprovam acordo coletivo 2022/2023

Foi aprovado pelos trabalhadores na manhã desta sexta-feira (8), em assembleia única na porta da fábrica da Bridgestone Camaçari, o acordo coletivo, válido para os anos de 2022 e 2023. A abertura do processo de negociação ocorreu no último dia 18 de março e a proposta aprovada foi construída ontem (7), quando a diretoria do Sindborracha se reuniu com representantes da empresa.

Confira a pauta completa:
2022

*Banco de horas apenas na continuação da jornada
*INPC no salário para dezembro
*INPC no Sodexo
*INPC no Sodexo para filhos especiais
*INPC no Sodexo de Natal
*Participação nos Lucros de R$ 12.500, com adiantamento de R$ 9 mil
*Aumento do vale-pneu de R$ 215 para R$ 315
*Bônus de R$ 3 mil em um cartão de crédito para todos  os funcionários
*A empresa se compromete em fechar convênio com cooperativa de crédito
*Programa de incentivo ao Esporte
*Descrição da falta justificada
*Metas de PL igual para todos, horistas e mensalistas

2023
*Reajuste do INPC em 01/06/2023
*INPC no Sodexo alimentação
*Reajuste INPC no Sodexo filhos especiais
*Reajuste no Sodexo de Natal
*Participação nos Lucros de R$ 13 mil
*Vale pneu de R$ 315 para R$ 330

Bolsonaro prepara ataque ao seguro-desemprego

O seguro-desemprego está na mira de Jair Bolsonaro. O governo alega que as atuais regras do benefício estimulam o acesso ao programa repetidas vezes e quer mudanças que, como sempre, prejudicam os trabalhadores.

O total acumulado de requerimentos de seguro-desemprego chegou a 1.080.098 neste ano. Em 2021 foram feitas 966.187 solicitações. O estado com maior número é São Paulo. A Bahia aparece em 7º lugar.

Incomodado, o governo Bolsonaro tem procurado alternativas para mudar o programa. A ideia é se apropriar da multa do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), acabando assim com o seguro-desemprego.

Os profissionais devem se atentar. Vale lembrar que o trabalhador demitido sem justa causa tem direito a, no mínimo, três e, no máximo, cinco parcelas do direito.

Fonte: SBBA

Economize aproveitando os convênios do Sindborracha

Complexo Serhum é um dos conveniados. Foto Revista Let’s Go

A menor economia que o trabalhador já impacta positivamente no bolso no final do mês. Principalmente em tempos tão sombrios para a economia brasileira, com a inflação nas alturas, aumento no valor do botijão de gás todo mês, reajuste no preço dos remédios, cesta básica levando uma boa fatia do salário…

Uma forma de ajudar a diminuir alguns custos é usando os benefícios que o Sindiborracha oferece, através dos convênios firmados com empresas locais e da região. São mais de 30 convênios ativos para toda a família. Além de educação e saúde, tem serviços automotivos, lazer e autoescola. Os descontos vão de 5% a 70%, a depender do serviço contratado.

Confira a lista completa de convênios.

Grupo Eliane investirá R$600 milhões em empresa de cerâmica em Camaçari

Um protocolo de intenções no valor aproximado de R$ 600 milhões deve gerar 570 postos de trabalho na região de Camaçari. A Céramus Bahia Produtos Cerâmicos LTDA, do Grupo Eliane, e o Governo da Bahia assinaram, na última terça-feira (5), um acordo que prevê a implantação de uma unidade industrial no município, destinada à fabricação de revestimentos cerâmicos.

O diretor presidente da Céramus, Edson Gaidzinski, elogiou o ambiente baiano para investimentos. “Já estamos na Bahia há décadas e, com esse incentivo, este investimento faz todo o sentido. A Eliane tem mais de 60 anos e, agora, vamos fazer uma fábrica buscando a geração de empregos e produtos de maior valor agregado para atender não só o mercado da Bahia, mas também do Nordeste como um todo”.

Para o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico em exercício, Paulo Guimarães, o investimento é muito importante para a Bahia. “A cerâmica é um setor que tem um potencial enorme de crescimento neste momento em que a economia deve se recuperar. É um setor que se manteve ativo durante a pandemia. O investimento é importante não só pela qualidade da empresa, mas pela qualidade dos produtos que ela está começando a fabricar, mais modernos e com mais alto valor agregado”.

Fonte: Alô Alô Bahia

Salário mínimo ideal deveria ser de R$ 6.394,76, calcula Dieese

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) calcula que o valor do salário mínimo ideal para suprir todas as despesas de um trabalhador e de sua família no Brasil deveria ser de R$ 6.394,76, o que equivale a mais de cinco vezes ao atual de R$ 1.212,00. A estimativa do departamento se refere ao mês de março. Em fevereiro, o valor ficou em R$ 6.012,18. De acordo com o Dieese, esse seria o pagamento mínimo para sustentar uma família de quatro pessoas no mês de março no Brasil, considerando gastos com moradia, transporte, alimentação, saúde, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência.

Aumento dos produtos básicos

Em março, todas as capitais enfrentaram o aumento para os alimentos na comparação com o mês anterior. A maior alta ocorreu no Rio de Janeiro, com 7,65%. Já a menor, em Salvador, com 1,46%. Quanto ao custo da cesta básica, São Paulo foi a capital com o maior preço: R$ 761,19. Comparando março de 2022 com o mesmo mês de 2021, o Dieese apontou alta nos valores das cestas em todas as capitais, sendo Aracaju a que teve a menor variação, com 11,99%. Campo Grande apresentou a maior: 29,44%.

Horas trabalhadas

Ao descontar do salário mínimo os 7,5% da Previdência Social, foi verificado também que o trabalhador deveria usar 58,57% do seu ganho para adquirir os alimentos da cesta.

O estudo do Dieese também aferiu a média de horas que deveriam ser trabalhadas para que o trabalhador que ganha o salário mínimo atual adquirir os produtos da cesta básica. Pelos cálculos, em março, seriam necessárias 119 horas e 11 minutos, praticamente meio mês. Em fevereiro, a estimativa era de 114 horas e 11 minutos.

Fonte UOL