Venda diária de autos e comerciais leves usados atinge maior nível em setembro

Os automóveis e comerciais leves usados mantiveram em setembro um bom ritmo de vendas. Foram 933,2 mil unidades no mês, com uma pequena queda de 3,7% na comparação com agosto, que teve dois dias úteis a mais. No entanto, a média diária de transferências subiu de 42,1 mil para 44,4 mil veículos, a melhor do ano. Os números do setor foram divulgados na quarta-feira, 5, pela Fenabrave, entidade que reúne as associações de concessionários.

A cada zero-quilômetro entregue em setembro foram negociados 5,2 usados, uma boa proporção para o segmento. Ainda de acordo com a Fenabrave, o acumulado do ano teve 7,14 milhões de transferências de automóveis e comerciais leves usados, queda de 16,6% na comparação com iguais meses do ano passado.

Essa retração acumulada começou o ano próxima a 30% e diminui mês a mês, mas é provável que os autos e comerciais leves fechem 2022 com queda superior a 10%, por dois motivos: porque 2021 foi recorde em transação de veículos usados e também porque os bancos estão agora mais seletivos na concessão de crédito.

Caminhões e ônibus em momentos diferentes
A transferência de caminhões usados em setembro somou 30,4 mil unidades, o segundo melhor resultado do ano, atrás apenas de agosto. A média diária de transferências se manteve próxima a 1.450 unidades. A cada caminhão novo emplacado foram negociados 2,7 usados. O acumulado do ano teve 245,7 mil unidades transferidas, 20,2% a menos na comparação interanual. Essa retração terminará o ano próxima dos 15%.

Já a venda de ônibus de segunda mão permanece como a única a registrar alta no acumulado do ano, com 33,3 mil unidades, 6,4% a mais que no mesmo período do ano passado. O desempenho em setembro foi bom, próximo a 4 mil unidades.

Já a proporção entre usados e novos no mês foi bem baixa, 1,6 para 1. Isso ocorre porque o emplacamento de ônibus zero-quilômetro disparou em setembro, com mais de 2,4 mil unidades, o maior volume em quase três anos.

Motos mantêm menor queda acumulada
De janeiro a setembro deste ano foram negociados 2,22 milhões de motocicletas usadas. A comparação com iguais meses de 2021 indica queda de 10,9% ante os mesmos meses do ano passado. É a menor retração de todos os segmentos. O setor também é puxado pelo mercado de motos novas, em que as usadas muitas vezes entram como parte do pagamento.

A análise isolada de setembro mostra 256,7 mil motocicletas transferidas, resultado 11,5% mais baixo que o de agosto, mas ainda assim com transações diárias muito boas, acima de 12,2 mil unidades.

Redação autobussiness.com

Com Bolsonaro, brasileiro corta comida e remédio

Diante da crise econômica nacional, aprofundada pelo governo Bolsonaro, que corta direitos, achata salários e reduz o poder de compra, os brasileiros têm de economizar nas despesas mais básicas.

O corte na compra de comida e remédios deixa claro que a população está mais pobre. Pesquisa feita pelo Instituto Travessia para o jornal Valor Econômico revela que 39% dos brasileiros diminuíram a compra de carne bovina e 28% de leites e derivados.

O consumo de carnes em geral foi limitado para 38% das pessoas entrevistadas e 24% cortaram o arroz, feijão, óleo e sal. Outros 21% reduziram a compra de café, 19% de verduras e legumes e 17% de frutas. Tem ainda os que deixaram de comprar bebidas, 18%.

Não para por aí. Se ficar doente, muito brasileiro ficará sem remédio. Isso porque 24% das pessoas tiveram de reduzir os gastos com medicações, 22% cancelaram os planos de saúde e 26% migraram para assistências médicas mais baratas.

Serviços
Da mesma forma que as pessoas tiveram de limitar o consumo de alguns alimentos e mudar de plano de saúde para caber no orçamento apertado, também foram obrigadas a enxugar os custos de serviços como TV por assinatura, internet e celular, 38%, 31% e 28%, respectivamente. O corte com energia, gás e água chegou a 25%, 24% e 18% das pessoas, pela ordem.

Redação SBBA

Brasil tem quase 10 milhões de desempregados

A situação de boa parte dos brasileiros segue difícil e 9,7 milhões de pessoas seguem desempregadas no país. O número só não é maior, porque muita gente faz bico e trabalha na informalidade para sobreviver e tentar pagar, pelo menos, o básico.

Os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística) mostram. No trimestre encerrado em agosto, 25,9 milhões trabalhavam por conta própria (fazem parte do grupo, as pessoas com CNPJ). Outros 39,3 milhões de trabalhadores estão na informalidade. O número corresponde a 39,7% da população ocupada.

O levantamento revela ainda piora na qualidade do emprego. O percentual de trabalhadores sem carteira assinada bateu novo recorde, alta de 2,8% no trimestre, chegando a 13,2 milhões de pessoas. Por outro lado, o número de empregos gerados com carteira assinada foi só de 1,1%. A população desalentada – pessoas que desistiram de procurar emprego porque não têm esperança mais – é de 4,3 milhões, ou seja, 3,8%.

O cenário é resultado da agenda ultraliberal do governo Bolsonaro que não implementa políticas para favorecer os que mais precisam. Pelo contrário. Edita medidas que fragilizam as relações de trabalho, sempre para favorecer as empresas.

redação SBBA

Pobreza cresce e atinge 7,8 milhões de crianças

O governo Bolsonaro empurrou milhões de famílias brasileiras para a miséria e, consequentemente, o número de crianças na pobreza explodiu. Saiu de 6,4 milhões em 2020 para 7,8 milhões em 2021. Aumento de 1,4 milhão em apenas um ano, aponta pesquisa da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul). A pandemia contribuiu, mas o descaso do presidente com a maior crise sanitária da história do país teve peso maior.

Não dá para esquecer, por exemplo, que Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, queriam pagar somente R$ 200,00 de auxílio emergencial aos mais de 100 milhões de brasileiros atingidos diretamente pela pandemia, em 2020. O valor só aumentou para R$ 600,00 por pressão dos movimentos social e sindical.

Embora a crise mostrasse sinais de agravamento, o presidente pretendia realizar o pagamento do auxílio por apenas três meses. Tem mais. Bolsonaro ainda mente. Ignora as pessoas que pedem comida nas sinaleiras das grandes cidades e diz que no Brasil não tem fome. Detalhe: pesquisa recente revela que mais de 33 milhões de cidadão não têm nada para comer, inclusive crianças.

O estudo da PUC-RS mostra que o percentual dos jovens que viviam em domicílios abaixo da linha da pobreza atingiu a marca dos 44,7% em 2021. Já a extrema pobreza passou de 8% para 12,7%.

Fonte SBBA

Brancos e homens são maioria nos governos estaduais

A eleição para governador demonstrou claramente que os governos estaduais são brancos e masculinos, majoritariamente, o que não altera muito no segundo turno, pois haverá poucas chances de mudanças raciais e de gênero. Apenas dois estados elegeram mulheres para governar a partir de 2023.

Até o momento, dos 15 governadores eleitos, 14 são homens. Ou seja, 93,3%. Os outros 6,6% são representados por Fátima Bezerra (PT), governadora do Rio Grande do Norte (RN), única candidata do sexo feminino eleita em 2018. Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB) seguem na corrida eleitoral de Pernambuco.

No total, 60% se declaram brancos, enquanto os pardos são 40%. Homens são 91,6%no segundo turno e elas 8,3%. Também concorrem no segundo turno oito brancos, três pardos e um indígena, representado por Jerônimo Rodrigues (PT), candidato ao governo da Bahia.

Ainda longe de ser condizente com a realidade da sociedade brasileira, as eleições deste ano registraram recorde de candidaturas de pessoas negras e de mulheres, com 49,6% e 33,4% postulantes, respectivamente. Elas são 52% da população, enquanto pretos representam 9,1% e pardos 47%.

Redação SBBA

foto Alô Alô Bahia

Conheça os deputados federais que votaram para prejudicar os trabalhadores

O Brasil tem vivido um verdadeiro retrocesso desde quando Dilma sofreu o golpe e foi tirada do governo, em 2016. Na presidência, o traidor Michel Temer aprovou o texto-base da Reforma Trabalhista e, logo depois, Bolsonaro aprovou a Reforma da Previdência. Ambos tiveram apoio de deputados e senadores que só pensam no benefício próprio e não se preocupam com os trabalhadores, verdadeira engrenagem do país.
Pior, não votaram apenas a favor dessas reformas, mas contra a classe trabalhadora, que amarga perdas impactantes às conquistas históricas. E esses parlamentares – ou a grande maioria – estão candidatos novamente nesta eleição, que acontece no próximo domingo, dia 2 de outubro.
É preciso entender o papel de cada um nesse processo eleitoral. E o eleitor é que comenda, pois o voto é um poderoso instrumento na luta pela garantia dos direitos. A escolha do candidato certo é fundamental para formar um Congresso Nacional que defenda a classe, quem está ao lado do trabalhador brasileiro.
Então, preste bem atenção na hora de votar, para não eleger quem joga contra. Escolha bem quem vai te representar, grave seu número ou leve anotado em um papel, para não errar. Dê preferência àqueles que você já conheça o histórico. Pesquise antes o que eles já fizeram e o que prometem fazer caso sejam eleitos. Observe como é o posicionamento deles diante das demandas dos trabalhadores.
Os números que você está prestes a apertar na urna eletrônica – que é 100% segura e não é conectada à rede de internet – pode mudar a história do país. O voto é secreto, mas obrigatório para pessoas entre 18 e 69 anos.

ESSES AÍ DAS FOTOS TÊM HISTÓRICO DE VOTAÇÃO CONTRA OS TRABALHADORES. Você não quer que eles continuem decidindo por você, não é mesmo?

Trabalhadores discutem desafios da política industrial do país

Depois dos encontros regionais, ocorridos na última sexta-feira (16) em oito estados do país (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro), os trabalhadores levam os resultados dos debates para o Seminário Nacional Futuro da Indústria – Desafios da Política Industrial. A etapa nacional acontece nesta terça (20), em São Paulo, como encerramento do ciclo de atividades. Participam representantes de diversos segmentos, como alimentação, bebida, borracha, minério, química, entre outros, incluindo o Sindpetro.
Na oportunidade, o presidente do Sindborracha, Josué Pereira – que esteve presente no seminário realizado na sede do Sindiquímica, em Salvador, ao lado dos dos diretores Marcos Vinícius se Souza e Emerson da Silva – destacou a necessidade de políticas públicas de incentivo à geração de emprego, principalmente agora nesse momento difícil da economia que o país atravessa. De acordo com Josué, que também é diretor Nordeste da CNQ – um dos organizadores do seminário – o documento construído durante os debates vais er entregue ao candidato ao governo do estado. No texto, os trabalhadores apontaram questões como melhores condições de trabalho, geração de renda, melhoria de vida, salário digno e educação.
“Precisamos de programação de geração de emprego, como a captação de novas empresas para Camaçari e Região Metropolitana de Salvador. Para isso, temos que ter representantes dos trabalhadores não só no governo, mas no Congresso, na Assembleia Legislativa e na Presidência da República”, reforçou o presidente do Sindborracha.

600 mil indústrias fecharam em quatro meses no Brasil

A medida eleitoreira de reduzir os preços dos combustíveis pelo menos até 2 de outubro segurou a escalada da inflação, apesar de não ter derrubado os preços dos alimentos, mas isso não significa que a economia está “bombando”, como vem dizendo a equipe de Jair Bolsonaro (PL). E são as estatísticas oficiais que provam que o governo não está falando a verdade, segundo análises de especialistas da área econômica.
Se por um lado o nível de emprego sobe, por outro, a maioria é sem carteira assinada, e os salários estão cada vez mais baixos. As famílias estão cada vez mais endividadas; e as grandes empresas e indústrias capazes de gerar bons empregos, com direitos, estão fechando, com multinacionais saindo do Brasil.
Os dados do Ministério da Economia apontam uma onda de redução no número de aberturas de empresas e avanço nos casos de fechamento neste ano. Entre maio e agosto, o balanço apontou para o fechamento de mais de 600 mil indústrias. A quantidade é cerca de 10% maior do que o registrado no quadrimestre anterior e quase 25% superior ao patamar do mesmo período no ano passado.
O movimento já vinha acontecendo desde 2020, ano em que perdemos 2.865 empresas do setor, de acordo com cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em julho passado.
A fragilidade da economia do país também pode ser constatada pelo número de empresas abertas por microempreendedores individuais, em 2021 – correspondentes a 78,48% do total. Ou seja, nos últimos três anos, a economia vem cambaleando e sem perspectiva de ajudar a melhorar a vida dos brasileiros.

Análise
Professor de Economia da Unicamp, Marcio Pochmann explica que o problema do Brasil atualmente é o fim de uma política industrial que havia sido incrementada nos últimos anos, preterida pelo atual governo em favor do agronegócio para exportação.
“É uma economia voltada para a exportação e o mercado de consumo interno é voltado para bens de consumo não duráveis; o restante vem por importação”, diz o economista.
O que acontece, prossegue, é que, de um lado, já estamos há um bom tempo sem crescimento; a economia vive um quadro de estagnação com inflação alta e, o governo estimula o consumo por meio por programas sociais.
E dada a dimensão da pobreza, acrescenta o economista, esses recursos vão para bens de consumo não duráveis, como alimentação, vestuário, calçado, aluguel, pagar dívidas. ”Essas iniciativas são artificiais, de não consumo de bens duráveis, como automóveis, casas, produtos com valores maior do que o salários”, diz o professor.
“Na verdade, os pobres são intermediários por receber essa transferência de renda, que é positiva, mas transfere para quem tem poder de mercado por causa da inflação como os bancos, quando estão endividados”, afirma Pochmann.

Desindustrialização é opção de governo
A exportação de produtos primários perdura no Brasil por mais de quatro séculos e a desindustrialização é a ponta do iceberg da instabilidade econômica do país; com a desestruturação do sistema produtivo, que era complexo, diversificado e integrado, que praticamente não se produz mais aqui, analisa o economista.
“O Brasil está se especializando em exportar serviços primários. A nossa competitividade está dada pelo baixo custo do trabalho e abundância dos recursos naturais, não é tecnológico. Desde 1990, fomos perdendo capacidade de competir no exterior, por juros altos e a própria valorização cambial”, diz.
“Os governos do PT reagiram a isso, construíram convergência entre a tecnologia, a ciência e o sistema produtivo; quando isso estava maturando, houve rompimento com o golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, e o Brasil voltou a 100 anos, para a década de 1920, em ser exportador de bens primários”, completa Marcio Pochmann.

Baixos salários impedem consumo de bens duráveis
O economista acredita que o Brasil fez uma escolha na divisão internacional do trabalho; optou por uma economia de baixos salários, inclusive, com o governo atual acabando com a Política de Valorização do Salário Mínimo, que, durante os governos do PT, foi reajustado acima da inflação, com ganho real de 74,33%.
Para Pochmann, a Reforma Trabalhista, em 2017, consolidou e legalizou o que já estava em curso, após o golpe em 2016.
“Com salários mais altos, é possível melhorar o bem estar da população de baixa renda, permitindo que empresas grandes não fechem por não ter demanda na produção”, diz Pochmann.
O economista também credita à Reforma da Previdência, aprovada em 2019 na gestão Bolsonaro, a impossibilidade de que os ocupados de hoje se aposentem. A Lei Geral de Terceirização, opor sua vez, liberou a selvageria no mercado, derrubando ainda mais o poder de compra das famílias e, portanto, a capacidade de consumo de bens duráveis.
Para um futuro com maior industrialização, melhores salários e retomada da economia, o economista diz que sua velocidade se dará pela capacidade política de colocar essas ações em movimento.
“Pode demorar mais porque essa situação favorece alguns setores, como o agronegócio e o mercado financeiro e até do exterior. Por isso, é preciso a construção de uma maioria política que defenda o crescimento com distribuição de renda e fortalecimento do emprego”, conclui.

Redação CNQ

Produção de veículos cresce 8,7% em agosto

A produção de veículos aumentou 8,7% em agosto na comparação com julho, ao alcançar 238 mil unidades ante 219 mil do mês anterior. Na comparação com agosto do ano passado, a expansão foi de 43,9%. No acumulado do ano a produção chegou a 1.478,6 mil unidades, 4,7% a mais do que o registrado no mesmo período de 2021. Os dados foram divulgados hoje (9), em São Paulo, pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

“Em agosto, pela primeira vez em um ano e meio, conseguimos operar sem nenhuma fábrica completamente parada. O fluxo de semicondutores finalmente começa a melhorar, embora ainda estejamos passando por um período de restrições de oferta”, disse o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite.

As vendas de veículos novos tiveram elevação de 14,6% em agosto na comparação com julho. No oitavo mês do ano foram licenciados 208,6 mil veículos, ante 182 mil de julho. Foi a primeira vez no ano que esse indicador superou a barreira das 200 mil unidades.

A média diária de 9,1 mil emplacamentos também foi a melhor do ano. Quando comparado com agosto do ano passado, o crescimento foi de 20,7%. Segundo o balanço mensal, de janeiro a agosto de 2022 foram comercializadas 1.308,6 mil unidades, o que representa queda de 8,0% ante o mesmo período de 2021.

Exportações em alta
Os dados mostram, ainda, que as exportações de veículos tiveram alta de 11,7% em agosto, com a comercialização de 46,8 mil veículos contra as 41,9 mil de julho. Na comparação com agosto de 2021, houve aumento de 58,9% nas exportações. No acumulado do ano tem-se elevação de 32,2%, ao alcançar 335 mil veículos.

As vendas de máquinas autopropulsadas vêm num patamar elevado. Em julho (último dado apurado) foram 9.130 unidades comercializadas, ligeira queda de 3,4% sobre junho, mas com alta de 16,4% sobre julho de 2021.

No acumulado do ano, o total de 59 mil máquinas agrícolas e rodoviárias vendidas supera em 26,5% o volume dos primeiros sete meses de 2021. Destaque para as máquinas rodoviárias, que, em junho e julho, tiveram os melhores resultados da história, em consequência dos elevados investimentos em infraestrutura.

Fonte: Agência Brasil

Exportações de veículos superam o patamar pré-pandemia

As exportações de veículos seguem em alta. De acordo com o balanço da Anfavea, divulgado na sexta-feira, 9, até agosto foram embarcados 335 mil unidades, resultado que representa alta de 32% sobre o volume exportado nos oito meses do ano passado. O volume, inclusive, supera o total exportado em 2019, quando foram embarcadas 324 mil unidades.

Do total exportado, 316 mil unidades correspondem aos veículos leves, alta de 34% sobre o volume embarcado no janeiro-agosto de 2021. O volume de automóveis (22 mil unidades) foi 34% maior na mesma base de comparação, e o de comerciais leves (46,2 mil unidades) cresceu 32%.

Já os embarques de caminhões made in Brazil aumentou 5,5%, somando 15,5 mil unidades. O maior volume foi o de modelos pesados, 8,5 mil unidades, o que representou crescimento de 21% ante as exportações de pesados realizadas nos oito meses do ano passado. As exportações de ônibus somaram até agosto 3,3 mil unidades, um crescimento de 29%.

Apenas em agosto, as exportações totais chegaram a 46,7 mil unidades, o que significa uma alta de 11% sobre julho e alta de 59% sobre agosto do ano passado.

Redação Automotive Business

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