Sindborracha completa 16 anos de luta em defesa da categoria

17 de março de 2007. Esse foi o dia da fundação do Sindicato dos Borracheiros de Camaçari, por Clodoaldo Bartolomeu Gomes e outros companheiros, que fazem parte da diretora ainda hoje. Ao longo desses 16 anos de caminhada, foram muitas lutas e muitas conquistas históricas para a categoria. A entidade cresceu e ampliou a base, passando a englobar Salvador e Região Metropolitana também.
Gradativamente, a entidade trouxe melhorias para a categoria e, atualmente, está em uma nova fase, de diálogo mais aberto e mais transparente com as empresas. “Prova disso é que a categoria conquistou um acordo coletivo significativo para 2022 e 2023 com a Bridgestone e a Continental. Os trabalhadores já sabem que esse ano vão receber PL de R$ 13 mil, que o reajuste salarial já está aprovado, assim como a manutenção de todos os itens dos acordos coletivos anteriores”, explica o presidente Josué Pereira.
Para celebrar com os associados, a diretoria do Sindborracha está preparando uma comemoração para o dia 1º de maio, depois de três anos sem confraternização, por conta da pandemia. “Agora em 2023, estamos fazendo de tudo para receber os trabalhadores e suas famílias com uma festa bacana”, disse Josué.
O presidente completou ainda, ressaltando que foram muitas as perdas nos últimos anos, devido aos governos anteriores – de direita – terem aprovado as reformas Trabalhista e da Previdência, além da Lei de Terceirização. Mas, que a categoria está otimista. “Esperamos que nos próximos anos, possamos ter acordos coletivos cada vez mais forte, para que os trabalhadores tenham voz e vez. É um trabalho feito em unidade entre todos os diretores e a base. Unidos, a gente luta, conquista e vence”, concluiu.

Ford em Camaçari: fábrica ainda não foi vendida

Desde 2021, quando encerrou a produção na Bahia, o futuro da fábrica Ford em Camaçari é alvo de diversas especulações. No ano passado, surgiram rumores de um acordo da empresa com a BYD – que, na época, desmentiu afirmando que tinha apenas assinado um protocolo de intenções.

Nos últimos dias, aumentaram as suposições sobre a venda das instalações para a marca chinesa, o que é desmentido pelo fabricante americano: “a Ford comunica que continua ativamente em processo de negociação com potencial comprador e, portanto, a venda não foi concluída”, explicou a empresa.

Engenharia na Bahia

Com a manufatura encerrada há dois anos, a Ford mantém na Bahia um centro de engenharia que atende diversos mercados. Baseado no Senai Cimatec de Camaçari, os técnicos trabalham no desenvolvimento e validação de projetos globais, incluindo veículos para os Estados Unidos. No total, são mais de 1.500 técnicos.

Por Correio*

Salários iguais para homens e mulheres já deveria existir há muito tempo

Depois de o grupo de trabalho criado para propor regras que proíbam a diferença salarial entre homens e mulheres enviar a proposta para o setor jurídico da Casa Civil, o presidente Lula (PT) utilizou as redes sociais, durante o final de semana, para destacar a importância da medida.

“A garantia de salários iguais para homens e mulheres que exercem a mesma função é algo que já deveria existir há muito tempo. Vamos apresentar essa lei e garantir com o ministério do Trabalho a fiscalização, para que seja cumprido o justo”, escreveu o petista no Twitter.

A expectativa do governo é que a proposta seja encaminhada para apreciação do Congresso Nacional ainda neste mês de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher.

O governo Lula mobilizou seus ministérios para que apresentem ações para o mês da Mulher. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o mandatário pretende fazer uma grande cerimônia nesta quarta-feira (8), no Palácio do Planalto, para dar um peso político à data. Conforme o jornal, mais de 25 ações, coordenadas pela ministra Cida Gonçalves (Mulheres), serão lançadas.

Por Bahia.ba

DNIT quer recuperar pelo menos 3 mil quilômetros de rodovias

O governo federal planeja gastar um terço dos R$ 18 bilhões do orçamento administrado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), ligado ao Ministério dos Transportes, na recuperação e conservação de rodovias federais em 2023.

Conforme o colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, o DNIT quer recuperar pelo menos 3 mil quilômetros de rodovias, sob o custo atual de R$ 2 milhões por quilômetro, ainda em 2023.

A estratégia, segundo o jornalista é priorizar as obras menos atrativas para os políticos. O governo precisa, no entanto, se ‘esquivar’ de uma pressão política, que historicamente age para direcionar as verbas de infraestrutura para novos projetos, nos quais parlamentares têm mais facilidade em fazer inaugurações.

Jornalcontabil.com.br

Tempos de destruição trabalhista: país teve mais de mil greves em 2022

O país registrou 1.067 greves em 2022, segundo acompanhamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A comparação com os dois anos anteriores é prejudicada devido à pandemia, e o número é próximo ao de 2019. Mas o instituto aponta a existência de um fenômeno ao qual chama de “profilaxia econômica” em larga escala. Foi como se empresas e governos aproveitassem o momento conturbado para ampliar terceirizações e vínculos precários.

Medida “alardeada como simples bom-senso pelos discursos hegemônicos, mas que, do ponto de vista dos trabalhadores – em especial dos direitos que asseguram a sua condição – é inteiramente destrutiva”. O Dieese cita como exemplos a “terceirização forçada” no Santander, a extinção da Proguaru (de prestação de serviços de limpeza em Guarulhos, na Grande São Paulo) e a privatização do metrô em Belo Horizonte.

A maioria (59%) das greves se concentrou no setor público, entre funcionalismo (54%, com 70% das horas paradas) e estatais (5%), com 40% no segmento privado e quase 1% em ambas as áreas. Além disso, a maioria foi de curta duração: 55% das greves terminaram no mesmo dia em que foram decretadas. As chamadas paralisações de advertência representaram 46% do total. Já 14% duraram mais de 10 dias.

Greves “defensivas”

De acordo com o Dieese, em 81% das greves de 2022 estavam presentes itens de caráter defensivo. Ou seja, para manter o conteúdo de acordos ou denunciar o descumprimento de direitos (51%). Entre os temas mais constantes, estavam reajuste (42%) e pagamento de piso salarial (27%). Questões relacionadas a alimentação (tíquete, cesta básica) e atraso de pagamento (salário, 13º, férias) representaram 20% cada.

Na administração pública, de 580 greves registradas, 430 (74%) foram em nível municipal, 109 (19%) eram de servidores estaduais e 37% (pouco mais de 6%), federais (31 no Executivo), além daquelas consideradas multinível. A maioria foi de paralisações defensivas. O Dieese destaca movimentos na educação, em defesa do piso da categoria, e relacionadas ao orçamento, pela “espantosa inabilidade” dos poderes.

Maioria nos serviços

Por sua vez, no setor privado, de 426 greves, 285 (67%) ocorreram no setor de serviços e 136 (32%), na indústria. As paralisações no comércio (três) e a área rural (duas) não chegaram a 1%. Mais de 80% foram defensivas.

Redação CUT

Sindicato alerta trabalhadores sobre perigo da isenção de pneus importados

Diretores do Sindborracha se reuniram com os trabalhadores da Continental e da Bridgestone, nesta terça e quarta-feira (14 e 15), respectivamente, em Camaçari, para explicar as sérias consequências da portaria publicada pelo ministério da economia em janeiro de 2021, sobre a isenção de pneus importados.

De acordo com os dirigentes, a retirada da alíquota de importação para pneus do transporte de carga, que antes era 16%, impacta diretamente do setor, principalmente em relação aos empregos. Isso sem contar com o impacto ambiental, em função do descarte desses pneus produzidos em outros países.

Para isso, a categoria se reuniu no último dia 10, em São Paulo, com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, com documentações e informações necessárias, a fim de que seja revista a portaria que zerou a taxa de importação o mais rápido possível. A expectativa agora é de nova reunião com os ministros da Economia, Fernando Haddad, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

Trabalhadores da borracha se reuniram com ministro do Trabalho nesta sexta

Os trabalhadores dos ramos químico e de pneumáticos se reuniram nesta sexta (10), com o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, para discutir temas de fundamental importância para o setor. O encontro ocorreu na sede da FEQUIM-FAR (Federação dos Químicos do Estado de São Paulo) e contou com a presença de várias lideranças empresariais e  sindicais do setor, como os dirigentes do Sindborracha de Salvador e Regiao Metropolitana,  Josué Pereira e Jotemildo Mário.

Dirigentes do Sindborracha com o Ministro e o presidente da Federação

A principal demanda discutida foi a necessidade da revisão imediata da resolução que zerou a alíquota de importação para pneus do transporte de carga, tendo em vista os impactos causados pela medida intempestiva em relação à manutenção dos empregos, e do parque industrial do setor instalado em nosso país. Ainda na pauta, os danos ambientais em função do descarte desses pneus produzidos em outros países. O ministro ouviu atentamente os dados apresentados pelo presidente da Fenabor (Federação Nacional da Borracha), Márcio Ferreira, bem como pelos representantes da ANIP (Sr. Klaus Curt) e a ABRIARB (Sr. Reynaldo Megna), comprometendo-se a defender os pleitos apresentados.

Com informações da Fenabor

Diretoria do Sindborracha vai à Continental cobrar melhores condições de trabalho

Na última terça-feira (7), diretores do Sindborracha estiveram na fábrica da Continental em Camaçari, onde se reuniram com a chefe de RH da empresa e o chefe de produção (setor da Misturação), para tratar de assuntos relacionados a área. Ainda na pauta, soluções para os problemas constantes que vêm ocorrendo no setor e que colocam a segurança dos trabalhadores em risco, falta de ventilação e vazamento de óleos e químicos pela área.

Durante a reunião, os dirigentes questionaram a empresa sobre as paradas frequentes no elevador de carga, assim como a previsão para instalação de outro elevador adicional. Além disso, foi sinalizada a condição precária de algumas empilhadeiras e paleteiras em outros setores da fábrica, o que caracteriza uma condição de trabalho inseguro. A empresa se comprometeu em atender as reivindicações do Sindicato e garantiu que a segurança do trabalhador vem em primeiro lugar.

Na oportunidade, o médico do trabalho da unidade falou sobre a previsão do início da aplicação da vacina contra gripe e os cuidados com a saúde mental dos trabalhadores, com atendimento psicológico presencial na fábrica e por telefone através do 0800, em caso de emergência, que funciona 24h.

O Sindborracha segue firme na busca de melhorias para a classe, além de fiscalizar de perto as ações que foram cobradas.

Dos 513 deputados que assumem nesta 4ª, só 5,26% são pretos

As mulheres, que representam 51,1% da população do país vão ocupar apenas 90 cadeiras da Casa, cerca de 17% das vagas

As mulheres, que representam 51,1% da população do país, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2021, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vão ocupar apenas 90 cadeiras da Casa, cerca de 17% das vagas.

Já os homens, que representam 48,9% da população, segunda a PNAD Contínua, ficarão com 83% dos assentos da Câmara dos Deputados. E segundo reportagem do Congresso em Foco, o perfil desses parlamentares mostra a desigualdade social na Casa do povo.

Confira o perfil desses deputados brancos:

– têm mais de 50 anos

– têm ensino superior completo

– são donos de um patrimônio acima de R$ 2 milhões

– são filiados a partidos de centro-direita ou direita.

Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Pela Constituição, deputados federais representam o povo e senadores, os estados. O perfil da nova Câmara, no entanto, em muito se difere da realidade brasileiro comum e escancara a profunda desigualdade social e política do país, destaca o Congresso em Foco.

Também é grande a disparidade no recorte racial: 72,12% dos deputados se autodeclararam brancos à Justiça eleitoral. Segundo a mesma PNAD Contínua, 43% dos brasileiros assim se definem.

Se os pardos são 47% da população, na Câmara serão 20,8%.

Já os pretos, 5,26% dos deputados, são 9,1% das pessoas do país.

Os indígenas, cerca de 0,4% dos brasileiros, vão ocupar menos de 1% das cadeiras.

De maneira inédita, tomarão posse quatro deputadas indígenas: Sônia Guajajara (Psol-SP), Juliana Cardoso (PT-SP), Célia Xakriabá (Psol-MG) e Silvia Waiãpi (PL-AP).

E pela primeira vez o país terá uma deputada trans, a paulista Erika Hilton (Psol).

Escolaridade

Ainda é acentuado o contraste na educação. Chega a 82% o índice dos deputados empossados nesta quarta-feira com formação superior completa. Outros 8% entraram na faculdade, mas não concluíram o curso. Quatro deputados não têm o ensino fundamental completo (0,8%).

Embora seja um direito consagrado a todos pela Constituição, a educação ainda está longe da realidade da grande maioria da população. De acordo com a PNAD Contínua de 2019, 6,8% dos brasileiros com mais de 15 anos são analfabetos, ou seja, 11 milhões de pessoas. A maior parte dos brasileiros (46,6%) acima de 25 anos tem instrução até o ensino fundamental completo. Apenas 17,4% concluíram a faculdade e têm ensino superior completo, a exemplo da maior parte dos deputados.

Concentração de renda

A concentração de renda também distancia representantes de representados. De acordo com informações prestadas pelos então candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 232 (45%) dos deputados têm patrimônio declarado acima de R$ 1 milhão. Outros 26 têm entre R$ 10 milhões e R$ 100 milhões em bens. Segundo o IBGE, 90% dos brasileiros ganham por mês menos de R$ 3,5 mil. Em 2021, a renda média mensal domiciliar per capita foi de R$ 1.353.

Deputados com idade entre 51 e 60 anos representam o grupo mais numeroso da nova Câmara. Estão nessa faixa 120 deles (24%). Outros 21% têm entre 61 e 87 anos. Aqueles com até 30 anos somam 4,8% dos parlamentares. A PNAD Contínua mostra que, em 2021, a faixa entre 50 e 59 anos, mais representativa entre os deputados, somava 11,4% da população.

A posição ideológica da maioria da Casa contrasta com pesquisa feita pelo Datafolha em 2022 que revelou que 49% dos brasileiros se identificavam como de esquerda. Outros 34%, como de direita, e 17%, como de centro. Na nova Câmara, os partidos do Centrão e de centro-direita ocuparão mais da metade das cadeiras, cerca de 270 (53%) das 513.

Redação CUT

Foto Roque Sá/Agência Senado

31 ações que marcaram o primeiro mês da volta de Lula

Socorro ao povo Yanomami, pagamento do Bolsa Família de R$ 600, retomada das ações de preservação ambiental e diálogo com a classe trabalhadora estão entre as medidas adotadas

No primeiro mês de seus novo governo, Lula mostrou ser um presidente da República disposto a trabalhar incansavelmente para a reconstrução e a união do Brasil.

Desde o primeiro dia, logo após a posse, as primeiras medidas foram anunciadas, com ações na área do meio ambiente, da educação e da segurança pública.

Lula também reabriu canais de diálogo importantes, recebendo no Palácio do Planalto líderes sindicais, agentes comunitários de saúde, reitores e governadores, além de viajar à Argentina e ao Uruguai, retomando a integração latino-americana.

Também socorreu o povo Yanomami, freou a entrega do patrimônio nacional ao retirar Petrobras e Correios da lista de privatizações, garantiu vacina contra a Covid-19 para as crianças e recebeu a visita do chanceler alemão Olaf Scholz, entre outras importantes medidas.

Veja abaixo 31 ações do primeiro mês de governo:

1º/1 – Em sua posse como presidente, Lula convida o povo brasileiro para subir a rampa ao seu lado e recebe a faixa de uma catadora de materiais recicláveis, numa demonstração de que seu governo servirá a todos os brasileiros, mas dará especial atenção aos que mais precisam.

1º/1 – Já no primeiro dia, Lula determina a retomada do Fundo da Amazônia. Criado em 2008 para financiar projetos de fiscalização e redução do desmatamento, o fundo está parado desde abril de 2019.

1º/1 – Outra medida adotada no primeiro dia foi a revogação do decreto que segregava alunos com deficiência nas escolas.

1º/1 – Também foi assinado decreto que dá início ao processo de reestruturação da política de controle de armas no país, com o objetivo de ampliar a segurança da população brasileira.

2/1 – Lula retira Petrobras, Correios e outras seis empresas da lista de privatizações, como prometeu fazer durante a campanha.

2/1 – O presidente determina que a Advocacia Geral da União (AGU) investigue sigilos decretados por Bolsonaro e defina quais devem ser tornados públicos.

2/1 – O Brasil volta a ter um Ministério da Cultura, comandado pela cantora e ativista Margareth Menezes.

3/1 – Por meio do Ministério da Justiça, governo Lula determina investigação sobre donos de postos que aumentaram o preço dos combustíveis sem nenhuma justificativa

6/1 – Na primeira reunião com seus ministros, Lula ressalta: “Temos que levar o Estado aonde o povo mais precisa”.

6/1 – Após determinação de Lula, o ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Marcio Macedo recria o Programa Pró-Catador. Criado por Lula em 2010 e extinto por Bolsonaro em 2020, o projeto apoia os catadores de materiais recicláveis.

8/1 – Depois de golpistas realizarem atos terroristas em Brasília, Lula reage com veemência, intervém na segurança pública do DF e conclama o Congresso Nacional, o STF e os governadores estaduais a defender a democracia.

11/1 – Em mais um dia histórico, Lula dá posse à primeira ministra dos Povos Originários, Sônia Guajajara. Na mesma cerimônia, cria-se o Ministério da igualdade Racial, comandado por Anielle Franco.

11/1 – No mesmo dia, Lula sanciona lei que tipifica a injúria racial como crime de racismo.

MATÉRIAS RELACIONADAS

31/01/2023

Governo Lula recebe apoio da Alemanha para defesa do meio ambiente

31/01/2023

Governo Lula define novas ações emergenciais para socorrer povo Yanomami

31/01/2023

Lula e governadores firmam pacto pela democracia e reconstrução nacional

11/1 – Também anuncia o desejo de o Brasil sediar, em Belém, a COP-30, conferência do clima da ONU que ocorrerá em 2025.

12/1 – Ministérios dos Direitos Humanos e do Desenvolvimento e Assistência Social anunciam grupo de trabalho para ajudar as crianças que ficaram órfãs durante a pandemia.

12/1 – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresenta primeiras medidas para tapar rombo no orçamento deixado pelo governo Bolsonaro. Com as ações, Brasil vai reduzir ou até mesmo eliminar o déficit previsto nas contas públicas para este ano.

17/1 – O ministro da Educação, Camilo Santana, anuncia que o piso do magistério foi reajustado em 15% e passa a ser de R$ 4.420,55.

17/1 – Determinada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia a recomposição integral do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, garantindo mais recursos para a pesquisa brasileira.

17/1 – Ministério da Justiça anuncia criação do Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas, atendendo um pedido dos profissionais da imprensa.

18/1 – Bolsa Família começa a ser pago com o valor de R$ 600, como prometido na campanha. Em março, começa a transferência dos R$ 150 extras para cada criança com menos de 6 anos.

18/1 – Palácio do Planalto é reaberto à classe trabalhadora, que é convidada para, junto ao governo, elaborar as políticas de valorização do salário mínimo, de fortalecimento dos sindicatos e de regulamentação do trabalho por aplicativo.

18/1 – Governo Lula anuncia a entrada do Brasil no Compromisso de Santiago e na Declaração do Panamá, assumindo o compromisso de promover a igualdade de gênero em diferentes esferas.

19/1 – Lula recebe reitores de universidades e institutos federais e garante respeito à autonomia das instituições e mais recursos para a área de ciência e tecnologia.

20/1 – O presidente sanciona a lei que reconhece os agentes comunitários de saúde e de controle de endemias como profissionais do SUS, atendendo uma reivindicação de 20 anos da categoria.

21/1 – Lula e ministros viajam a Roraima e constatam genocídio praticado contra yanommis durante o governo Bolsonaro. Imediatamente, é lançada uma operação de socorro aos indígenas.

22 a 26/1 – O presidente inicia sua primeira viagem internacional visitando a Argentina e o Uruguai, numa forma de sinalizar que a integração da América Latina será prioridade de seu governo. No dia 24, Lula participa da reunião da Celac, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos.

27/1 – Lula se reúne com os 27 governadores e firma pacto pela democracia e pelo desenvolvimento econômico e social do Brasil. Retomadas de obras paradas e ações na saúde são acordadas.

30/1 – Lula assina decretos dando às Forças Armadas, ao Ministério da Defesa e ao Ministério da Saúde a missão de socorrer a população indígena e acabar com os garimpos em seus territórios.

30/1 – Lula recebe o chanceler alemão, Olaf Scholz, e retoma aliança estratégica entre Brasil e Alemanha. País europeu volta a ajudar na preservação da Amazônia com doação de mais de R$ 1 bilhão.

31/1 – Brasil recebe as primeiras 1,8 milhões de doses da vacina infantil da Pfizer contra a Covid. Até março, mais 15,6 milhões de doses serão entregues.

31/1 – Presidente assina decretos que criam Conselho de Participação Social no Governo.

31/1 – Lula retoma o Bolsa Atleta, destinando R$ 82 milhões para competidores que vão da base até o alto rendimento olímpico e paralímpico.

Da Redação PT.org.br

Foto Ricardo Stuckert/Site do PT