Pneus: o que checar antes de viajar de carro nas férias

Além de calibrados, para uma viagem segura de férias, os pneus devem estar alinhados, balanceados, sem bolhas e com sulcos preservados

Em um ano tão cheio de surpresas, muita gente não vê a hora de dar uma pausa no trabalho (e/ou nos estudos) e correr para a estrada. Entretanto, antes de começar a viagem de férias, alguns cuidados devem ser tomados com o veículo. E os pneus devem receber boa dose de atenção. Portanto, confira o estado dos componentes e redobre a cautela em caso de chuva.

Conhecido como único ponto de contato entre o carro e o solo, o pneu precisa estar em plenas condições antes de qualquer viagem. Por isso, antes de sair de casa, faça inspeção visual em cada um deles – inclusive, o estepe.

Lembre-se que o desgaste da banda de rodagem (aquela, que fica em contato com o solo) deve estar regular. Desse modo, caso um dos lados esteja mais gasto que outro é sinal de que há algum problema de regulagem. Ao menor sinal de desgaste irregular, revise o sistema.

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Monica Zarattini/Estadão

De acordo com a Pirelli, a recomendação é realizar o rodízio dos pneus, bem como alinhamento e balanceamento a cada 10.000 km. Em casos em que o veículo tem utilização intensa, recomenda-se o procedimento a cada 5.000 km. O rodízio serve, dentre outras coisas, para igualar a diferença de desgaste entre pneus traseiros e dianteiros, prologando sua vida útil. Já o alinhamento e o balanceamento do conjunto de rodas farão com que a condução seja mais segura, sem vibrações, e evitam que os pneus se desgastem irregularmente.

Calibragem

Se tudo estiver em ordem, verifique a pressão de todos os pneus. A calibragem ideal, determinada pela fabricante do veículo, está indicada no manual do proprietário – ou afixada no batente da porta do motorista. É recomendado fazer essa verificação uma vez por semana, sempre com os pneus frios, sem se esquecer de calibrar também o estepe. “Pneus com a pressão adequada oferecem melhor aderência, reduzem o risco de aquaplanagem, melhoram a eficiência energética e duram mais”, comenta Roberto Falkenstein, consultor da área de tecnologias inovativas da Pirelli.

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Vagner Aquino/Jornal do Carro

Caso seu carro esteja com muita carga no momento da viagem, a dica é utilizar pressão superior à normal. Se esse for o caso, respeite a indicação, e lembre-se de voltar à regulagem normal no retorno das férias.

Por falar em calibragem, tenha em mente que se a pressão dos pneus estiver apenas 3,0 psi (ou libras) abaixo do indicado, o consumo de combustível subirá 2%. Rafael Astolfi, gerente sênior de serviços técnicos ao cliente da Continental Pneus Américas, explica que a pressão insuficiente impede que a banda de rodagem tenha contato total com a pista, exigindo mais dos ombros do pneu. “Nesse cenário, a distância de frenagem é maior. Além disso, a baixa calibragem demandará que o motorista pise mais no acelerador, o que aumenta o consumo de combustível”, pondera.

TWI

A vida útil do componente deve ser sempre respeitada. Pneus desgastados têm menos aderência, principalmente em piso molhado – situação comum na época mais chuvosa do ano, o verão. Caso a profundidade dos sulcos estiver no limite do TWI, é necessário substituir imediatamente os pneus. O TWI (Tread Wear Indicator, na sigla em inglês), é o indicador da vida útil do pneu e não pode estar na mesma profundidade da banda de rodagem. Isso, a princípio, elimina a capacidade de drenar água e deixa os pneus mais suscetíveis a furos.

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Continental/Divulgação

Vale ressaltar que, caso nem todos os pneus tenham atingido o TWI e o proprietário opte por fazer a substituição de apenas dois, indica-se colocar os novos no eixo traseiro – independentemente do tipo de tração. De acordo com a Pirelli, isso porque, em situações de emergência e recuperação do controle da direção, é possível controlar o eixo dianteiro do carro, enquanto no traseiro isso não é aplicável. “Seguindo essas orientações, seu veículo irá consumir menos combustível, terá melhor dirigibilidade e maior aderência”, diz Falkenstein.

Fonte: Estadão

foto: Continental/ divulgação

Pneus carecas que duram para sempre: técnica inusitada coloca a vida de motoristas em risco

Recentemente, um vídeo viral nas redes sociais trouxe à tona práticas inadequadas no manuseio de pneus desgastados. O conteúdo mostra um profissional recriando sulcos de pneus, algo que não deveria ser feito. Em vez de reaproveitar pneus de forma segura, ele utiliza lâminas para recriar os sulcos.

O método, ainda que aparentemente cuidadoso, vai contra as normas de segurança. Pneus desgastados devem ser substituídos, não remodelados. A prática pode parecer econômica, mas inviabiliza a segurança do veículo e coloca em risco seus ocupantes.

Além dos riscos de segurança, pneus com sulcos remodelados apresentam problemas de calibragem. A falta de manutenção adequada pode causar desgaste desigual nos pneus. Pode-se notar que, nos pneus do vídeo, os sulcos nas bordas são muito rasos antes da reforma.

Os pneus têm data de validade e suas propriedades químicas se mantêm por até oito anos. Mesmo dentro desse prazo, a redução dos sulcos compromete a dirigibilidade. Sulcos transversais auxiliam na tração em piso molhado, enquanto os longitudinais escoam a água.

O Contran determina que os sulcos não podem ter menos de 1,6 mm. Sulcos menores reduzem a eficiência em frenagens e no escoamento de água. Multas são aplicadas para veículos fora da norma, incluindo o uso de estepes carecas.

Reformas de pneus: recapagem, recauchutagem e remoldagem

Pneus recapados, recauchutados e remoldados envolvem substituições na banda de rodagem e nos ombros. No entanto, a Anip desaconselha essas práticas para pneus de passeio, devido a diversos riscos de segurança.

  • Falta de identificação da carcaça original pode causar desequilíbrio nos veículos.
  • Danos nas lonas e cintas estabilizadoras podem ser mascarados, aumentando riscos em alta velocidade.
  • Inspeção visual não identifica avarias causadas por impactos ou pressão inadequada.

A importância da rastreabilidade

Sem a rastreabilidade adequada, os consumidores podem não saber quantas vezes um pneu foi remoldado ou a idade real da carcaça. Isso aumenta o risco de uso de carcaças antigas ou danificadas em novos pneus.

Portanto, embora a reutilização de pneus possa parecer benéfica do ponto de vista econômico, os riscos associados à segurança e à legalidade são altos demais. Cumprir regulamentos e garantir a troca adequada dos pneus é essencial para a segurança nas estradas.

Fonte: Newsmotor

Veja como devem ficar os impostos com a reforma tributária sobre o consumo

Texto do projeto foi aprovado pelo Senado, mas precisa retornar à Câmara para votação após mudanças feitas pelos senadores. Bancada da bala retirou tributo maior da compra de armas

O texto da reforma tributária sobre o consumo que visa simplificar a cobrança de impostos e diminuir as alíquotas da cesta básica e aumentar do que é considerado supérfluo foi aprovada nessa quinta-feira (12), pelo Senado Federal.

Para a maioria dos brasileiros a principal mudança se refere à cesta básica que terá 22 itens, entre eles, a carne, com desoneração total. Outros produtos, como o óleo de soja, terão descontos de 60% na tributação.

Só no Plenário, foram apresentadas 64 novas emendas, das quais 16 foram acatadas. Não foi aprovado nenhum dos três destaques [quando a inclusão ou retirada de um trecho do relatório é decidida por votação dos senadores]. Isso acabou mantendo, na rodada final, uma das decisões que despertaram maior polêmica na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ): a retirada de armas e munições do Imposto Seletivo (IS), apelidado de “imposto do pecado”. Uma outra decisão aprovada na CCJ excluiu as bebidas açucaradas da sobretaxa.

O texto volta à Câmara dos Deputados com novas hipóteses de redução dos futuros tributos (CBS e IBS), como na conta de água e com mais itens na cesta básica, como a inclusão da erva-mate muito mais consumida do que café em terminados estados, como os da Região Sul e no Mato Grosso do Sul. O projeto de lei complementar (PLP) 68/2024 foi aprovado com 49 votos favoráveis e 19 contrários.

Como ficam os impostos

  • Depois de um período de transição entre 2026 e 2033, cinco tributos — ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins — serão unificados.
  • A cobrança será dividida em dois níveis: federal (com a Contribuição sobre Bens e Serviços, ou CBS); e estadual/municipal (com o Imposto sobre Bens e Serviços, ou IBS).
  • Haverá também o Imposto Seletivo (IS) – uma sobretaxa aplicada para desestimular o consumo de bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.

O aumento da alíquota-padrão em razão de novas exceções ocorre para compensar a arrecadação governamental. A alíquota dos novos tributos (CBS e IBS) só será definida em futura lei. Sua arrecadação deve ser a mesma obtida com os tributos atuais [Pis, Cofins, IPI, ICMS e ISS] que serão extintos. A complexidade do sistema atual, conforme os especialistas, dificulta a comparação entre a alíquota dos novos tributos e a dos tributos vigentes.

Veja o que muda (fonte: agência Senado)

O aumento da alíquota-padrão em razão de novas exceções ocorre para compensar a arrecadação governamental. A alíquota dos novos tributos (CBS e IBS) só será definida em futura lei. Sua arrecadação deve ser a mesma obtida com os tributos atuais [Pis, Cofins, IPI, ICMS e ISS] que serão extintos. A complexidade do sistema atual, conforme os especialistas, dificulta a comparação entre a alíquota dos novos tributos e a dos tributos vigentes.

Imposto reduzido

Diversos outros bens e serviços foram incluídos na redução de 60%. É o caso de:

  • água mineral;
  • fraldas;
  • biscoitos e bolachas, desde que não tenham recheio ou cobertura e que não tenham manteiga ou cacau;
  • castanhas brasileiras, como a do Pará e de caju;
  • saneamento;
  • serviços de gravações de vídeo ao vivo;
  • serviços de artistas como fotografias, escultura e gravuras;
  • atividades de condicionamento físico, entre outros.

Outras vantagens aprovadas são a redução de 8,5% para 5% do tributo específico para Sociedades Anônimas de Futebol e a retirada de gestoras de fundo patrimonial dos contribuintes dos tributos, com relação aos seus investimentos.

Cashback

A devolução dos tributos por meio do mecanismo de cashback incluirá gastos com internet e telefonia. Todo o valor pago em CBS e 20% em IBS serão devolvidos para famílias com renda de até meio salário mínimo por membro — o que corresponde a R$ 706 atualmente. Antes, a devolução seria definida futuramente, com piso mínimo de 20%.

Remédios

A lista de remédios isentos dos tributos será definida em futura lei complementar. A Câmara dos Deputados listou mais de 300 remédios com isenção, com a possibilidade de chegar a quase 600, no Senado.

Os medicamentos devem ser para tratamentos de câncer, Aids, doenças “negligenciadas”, vacinas e soros. Além disso, devem ter o preço máximo estipulado de acordo com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que é uma tabela de referência nas compras do setor público, segundo Braga.

Os medicamentos fora da lista terão alíquota reduzida em 60%. Mas para compras do programa farmácia popular, pela administração pública e por algumas entidades beneficentes, a isenção é para todos os remédios.

Cesta básica

A Cesta Básica Nacional de Alimentos (CBNA), com desoneração total, chegou ao Senado com 22 itens, dos quais apenas o óleo de soja foi retirado (agora com 60% de redução dos tributos). Mantém-se carne, queijo e o óleo de babaçu, agora o único óleo na CBNA.

Na lista, entram farinhas e massas utilizadas por pessoas com algumas doenças identificadas no “teste do pezinho” (aminoacidopatias, por exemplo), além do mate e de fórmulas infantis utilizadas para pessoas com erros inatos de metabolismo.

Armas

Os senadores confirmaram o resultado da votação na CCJ na quarta-feira: armas e munições ficam de fora do Imposto Seletivo (IS). Desta forma, as armas terão uma carga tributária inferior à atual, na avaliação de Braga. O imposto seletivo será cobrado uma única vez em produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

Em votação acirrada no Plenário, 33 senadores pediam a volta da incidência, contra 32 senadores. No entanto, era preciso apoio da maioria absoluta, 41 senadores. 

O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), que foi voto vencido, disse que criminosos irão se beneficiar da medida.

— A disseminação do uso de armas só aumenta a criminalidade, e essas armas, vêm cair nas mãos do crime organizado, penalizando ainda mais a população.

Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que defendeu a emenda, disse que o crime organizado terá acesso às armas de qualquer forma por meios ilegais.

Um outro destaque rejeitado buscava assegurar isenção em passagens aéreas internacionais.

“Imposto do pecado”

Na versão aprovada pelo Senado, o IS ocorrerá na extração de minérios, ao invés da exportação, como veio da Câmara dos Deputados. 

A alíquota máxima será de 0,25% na extração, mas será zerada se for a operação envolver gás natural para que seja usado em processo industrial. Durante a sessão, os senadores incluíram na excepcionalidade os “combustíveis para fins de transporte”. Também foi incluída a revisão anual da alíquota específica (quando não é cobrado em porcentagem) pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado para medir a inflação.

Cigarros, bebidas alcóolicas, refrigerantes e água mineral poderão ser atingidos pelo modelo da substituição tributária, que cobra os tributos no início ou no meio do processo produtivo.

Os demais itens escolhidos pelos deputados para o IS permanecem, como as loterias, as bebidas alcoólicas e os cigarros. Quanto às bebidas alcoólicas, uma futura lei poderá aliviar a alíquota, ainda a ser definida, para pequenos produtores de bebidas, por exemplo, de cervejas artesanais.

Região Norte

De quarta para quinta-feira, três novos benefícios foram aprovados para empresas incentivadas da Zona Franca de Manaus (ZFM) ou das Áreas de Livre Comércio (ALC). Trata-se da previsão de créditos presumidos — mecanismo que permite “desconto” nos débitos fiscais — para operações em que não há cobrança de tributos. No entanto, só será possível para negócios com o poder público ou para importação de materiais revendidos na região.

Outro benefício foi alongar a existência das ALCs até o ano de 2073, ao invés de até 2050, equiparando à ZFM. As ALCs promovem o comércio em cidades dos estados de Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia e Roraima.

Imóveis

Como aluguel e compra de imóveis não pagam ICMS atualmente, representantes do setor de imóveis ouvidos na CCJ temiam os resultados da cobrança da CBS e do IBS. Para minimizar o impacto, os senadores aumentaram para R$ 600 o “desconto” no valor do aluguel a ser tributado. Na versão dos deputados o redutor social era R$ 400. 

Além disso, o tributo será 70% menor que a alíquota-padrão, no lugar de 60%. Dessa forma, por exemplo, um aluguel de R$ 1.500 terá R$ 75,60 de tributos, considerando a estimativa de alíquota-padrão de 28% do governo federal. Na versão dos deputados, a tributação seria de R$ 123,20.

Outra novidade é que a obrigação de arcar com o IBS e a CBS será apenas no momento do pagamento do aluguel, enquanto o texto original previa também no momento de vencimento do boleto. Assim, o tributo não será devido caso o inquilino atrase o aluguel.

Comitê Gestor

O relator do texto da reforma, senador Eduardo Braga (MDB-AM), apontou que a implementação do PLP será testada em 2026. Mas as empresas não terão que pagar o Fisco durante o período, mas apenas emitir o valor do tributo destacado na nota fiscal. Daí para frente, a administração pública verificará a viabilidade do novo sistema, que será totalmente implementado em 2033.

Para isso, Braga incluiu no texto parte do PLP 108/2024, que está parado no Senado, para instituir um Comitê Gestor temporário e independente, que durará até o fim de 2025. O Comitê também criará o regulamento único do IBS na sua vigência.

No âmbito da reforma tributária, ainda é esperada a reforma sobre a renda e o patrimônio, ainda sem propostas apresentadas.

Fontes: Cut BA- Agência Senado e G1

Com a manutenção dos pneus é possível economizar combustível

A preocupação com a economia de combustível é uma realidade para a maioria dos motoristas, uma vez que manter um automóvel em boas condições exige investimentos contínuos e o preço dos combustíveis pesa no orçamento mensal. No entanto, muitos não sabem que a forma como se cuida dos pneus do veículo pode fazer toda a diferença na hora de economizar combustível, ajudando a aliviar o impacto financeiro.

Rodrigo Alonso, Diretor Nacional de Vendas e Marketing na Dunlop Pneus, destaca que os pneus têm um papel crucial na economia de combustível, mas essa relação é frequentemente subestimada. Segundo ele, medidas simples como manter a calibragem correta e escolher o pneu adequado podem não apenas resultar em economia, mas também aumentar a segurança e o desempenho do veículo.

Os pneus são componentes essenciais para a eficiência de consumo de combustível do carro. Um dos aspectos que mais contribui para o menor consumo é a resistência ao rolamento, que representa o esforço necessário para manter os pneus em movimento. Pneus com menor resistência ao rolamento dependem menos do motor, resultando em maior eficiência de combustível.

Outro ponto crucial é o tamanho adequado dos pneus. Usar pneus na medida correta, conforme especificado pelo fabricante do veículo, influencia diretamente o consumo. Pneus mais largos possuem uma área de contato maior com o solo, o que requer mais força do motor. Portanto, seguir as instruções recomendadas garante o melhor desempenho possível e contribui para a economia de combustível.

A calibragem correta dos pneus é igualmente essencial. Pneus com pressão abaixo do indicado aumentam o peso de rolagem, exigindo mais esforço do motor para movimentar o veículo. Isso não afeta apenas a economia de combustível, mas também a segurança. Manter a pressão adequada e verificar regularmente a calibragem é um hábito importante que todo motorista deve adotar.

Além disso, o estilo de condução impacta diretamente no consumo. Manobras bruscas e direção agressiva aceleram o desgaste dos pneus e aumentam o gasto de combustível. Dirigir com precaução, evitando acelerações e frenagens desnecessárias, pode contribuir para uma maior economia de combustível.

A escolha da banda de rodagem dos pneus também influencia o consumo. Pneus com sulcos profundos, como os de modelos off-road, proporcionam ótima aderência em terrenos acidentados, mas não são ideais para uso urbano diário, pois aumentam o consumo. Para superfícies pavimentadas, é recomendado optar por pneus com design de piso que ofereça a aderência necessária sem comprometer a eficiência de combustível.

Existem ainda outras formas de economizar combustível, como utilizar aplicativos de celular que ajudam a calcular e prever os gastos com abastecimento. Ao adotar essas práticas, é possível melhorar a eficiência do veículo e reduzir os custos no dia a dia.

fonte alpha autos

País cria 2,1 milhões de empregos com carteira no acumulado do ano

Em outubro, foram criados 132.714 novos postos de trabalho formais, acumulando um total de 1.787.839 vagas nos últimos 12 meses

O País teve um saldo positivo de 132.714 postos de trabalho com carteira assinada em outubro, resultante de 2.222.962 admissões e 2.090.248 desligamentos no mês. No acumulado do ano, o saldo chegou a 2.117.473 empregos, positivo nos cinco grandes agrupamentos econômicos e em todos os estados.

No acumulado dos últimos 12 meses (novembro de 2023 a outubro de 2024), o saldo alcançou 1.787.839 postos de trabalho, resultado 22,7% maior que o saldo observado no período de novembro de 2022 a outubro de 2023, quando foram gerados 1.457.232 postos formais.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Novo Caged de outubro, divulgado nesta quarta-feira (27) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Sobre a queda na criação de empregos formais de outubro, com relação a setembro, o ministro atribui o resultado ao período do ano. “O final do ano sempre tem uma adequação”, pontuou o ministro, ao reforçar que essa tendência já era esperada para o mês analisado.

Durante a coletiva, o ministro destacou ainda o impacto do Bolsa Família para a busca e manutenção do emprego. “Nós temos 1,48 milhão de pessoas do Bolsa Família que estão no mercado de trabalho. Desses, 418 mil pessoas estavam no Bolsa Família, entraram no mercado de trabalho, ficaram, e hoje não estão maias recebendo o benefício, pois alcançaram uma renda de maior sustentabilidade”, explicou. 

No mês de outubro, três dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos, com destaque para o setor de Serviços, que apresentou um saldo de +71.217 postos formais de trabalho (+0,31%). Em seguida, o Comércio gerou +44.297 postos de trabalho (+0,42%), e a Indústria, que demonstrou continuidade de geração, com +23.729 postos (+0,26%) gerados no mês. A Construção Civil registrou redução de -767 postos formais de trabalho (-0,03%) e a Agropecuária redução de -5.757 postos formais de trabalho (-0,31%).

Nos estados, as maiores gerações de postos de trabalho ocorreram em São Paulo, com criação de 47.255 postos (+0,33%), com destaque para o setor de serviços (+37.345); no Rio Grande do Sul, que registrou a geração de 14.115 postos (+0,50%); e Rio de Janeiro, com 10.731 postos (+0,28%).

Acumulado do ano – No acumulado de janeiro a outubro, foram contabilizados 2.117.473 de empregos com carteira assinada, com saldo positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O maior crescimento ocorreu no setor de Serviços, com saldo positivo de 1.118.210 postos formais (52,8% do saldo).

A Indústria também continuou gerando empregos ao longo do ano, apresentando até outubro um saldo positivo de 429.473 postos de trabalho, com destaque para a fabricação de álcool (+15.445); fabricação de açúcar em bruto (+14.840) e frigorífico, especificamente o abate de bovinos. (+12.309).  Comparado ao acumulado de 2023, quando a indústria gerou 251.600 postos de trabalho, houve um acréscimo de +177.873 postos (70,7%) no ano.

As Unidades da Federação com maior saldo no acumulado de 2024 foram São Paulo, com 609.153 postos gerados (+4,39%), Minas Gerais, com 207.773 (+4,35%), e Paraná, com geração de 163.206 (+5,28%).

Grupos Populacionais – No mês, o saldo foi positivo para mulheres (+89.917) e para homens (+42.797). Em relação à População com Deficiência, o saldo foi positivo em 1.203 postos de trabalho. Quanto à cor, o saldo foi positivo para pardos (+137.872), brancos (+61.553), pretos (+29.293), indígenas (+997) e amarelos (+71)..

Salários – O salário médio real de admissão em outubro foi de R$ 2.153,18, uma redução de R$ 18,96 (-0,87%) em comparação com setembro (R$ 2.172,13). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 24,53 (+1,15%).

Fonte: Cut BA

Foto: Agência Brasil